Uma dieta rica em antioxidantes pode favorecer a propagação do câncer nos pacientes.
(Health) - Cientistas americanos descobriram que a administração de antioxidantes em pacientes com câncer poderia contribuir para a metástase da doença, isto é, para a disseminação de células cancerígenas de uma parte do corpo para outra. Esse achado questiona os tratamentos atuais com base na ingestão de antioxidantes e sugere o uso de substâncias pró-oxidantes para evitar metástases.
A descoberta é baseada em estudos realizados com ratos. Os cientistas transplantaram células de melanoma de pacientes com câncer de roedores. Depois de administrar antioxidantes, eles descobriram que o câncer se espalhou mais rapidamente do que em roedores que não receberam antioxidantes. Aparentemente, durante o processo de metástase, muitas células cancerígenas não conseguem se espalhar para outras partes do corpo porque, quando entram no sangue, oxidam e morrem. Por outro lado, a administração de antioxidantes a ratos permitiu a sobrevivência de mais células de melanoma (câncer), favorecendo a metástase.
A descoberta - publicada recentemente na revista Nature - é atribuída a uma equipe de cientistas do Children's Research Institute da University of Texas Southwestern (CRI), nos Estados Unidos.
Os resultados desta pesquisa contradizem a idéia geral prevalecente com base em ensaios clínicos anteriores em que se acreditava que antioxidantes ajudavam a combater o câncer. "Alguns desses testes tiveram que parar porque os pacientes que receberam os antioxidantes estavam morrendo mais rápido", diz Sean Morrison, diretor do CRI, de acordo com declarações coletadas pela Europa Press.
Embora a pesquisa ainda não tenha sido realizada em pessoas, os cientistas sugerem que o câncer deva ser tratado com pró-oxidantes e que os pacientes evitem dietas que contenham grandes doses de antioxidantes, presentes principalmente nos vegetais, frutas, cereais e legumes.
Pixabay.
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(Health) - Cientistas americanos descobriram que a administração de antioxidantes em pacientes com câncer poderia contribuir para a metástase da doença, isto é, para a disseminação de células cancerígenas de uma parte do corpo para outra. Esse achado questiona os tratamentos atuais com base na ingestão de antioxidantes e sugere o uso de substâncias pró-oxidantes para evitar metástases.
A descoberta é baseada em estudos realizados com ratos. Os cientistas transplantaram células de melanoma de pacientes com câncer de roedores. Depois de administrar antioxidantes, eles descobriram que o câncer se espalhou mais rapidamente do que em roedores que não receberam antioxidantes. Aparentemente, durante o processo de metástase, muitas células cancerígenas não conseguem se espalhar para outras partes do corpo porque, quando entram no sangue, oxidam e morrem. Por outro lado, a administração de antioxidantes a ratos permitiu a sobrevivência de mais células de melanoma (câncer), favorecendo a metástase.
A descoberta - publicada recentemente na revista Nature - é atribuída a uma equipe de cientistas do Children's Research Institute da University of Texas Southwestern (CRI), nos Estados Unidos.
Os resultados desta pesquisa contradizem a idéia geral prevalecente com base em ensaios clínicos anteriores em que se acreditava que antioxidantes ajudavam a combater o câncer. "Alguns desses testes tiveram que parar porque os pacientes que receberam os antioxidantes estavam morrendo mais rápido", diz Sean Morrison, diretor do CRI, de acordo com declarações coletadas pela Europa Press.
Embora a pesquisa ainda não tenha sido realizada em pessoas, os cientistas sugerem que o câncer deva ser tratado com pró-oxidantes e que os pacientes evitem dietas que contenham grandes doses de antioxidantes, presentes principalmente nos vegetais, frutas, cereais e legumes.
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