A ruptura da barragem pode aumentar os casos de dengue ou febre amarela.
- O trágico evento ocorrido em 25 de janeiro no município de Brumadinho, Minas Gerais, Brasil, onde uma barragem da empresa Vale quebrou e despejou resíduos tóxicos da extração na região foi considerada nesta semana como uma ameaça para a propagação de certas doenças.
O rompimento da barragem já causou mais de 140 mortes e a lama tóxica derramada pode trazer riscos à saúde dos sobreviventes, conforme apontado em estudo (em português) da instituição brasileira de pesquisa em saúde Fiocruz.
Os resultados, publicados terça-feira, indicam que os resíduos podem causar surtos de doenças infecciosas, como febre amarela ou dengue . Em Mariana, outro município do mesmo estado, os casos de dengue aumentaram 3.000% depois que outra barragem quebrou em 2015, levando ao maior desastre ambiental do Brasil.
Outros riscos sublinhados pelos especialistas são problemas respiratórios ou cutâneos, uma vez que a lama tóxica se torna poeira quando começa a secar e se espalhar. Isso pode fazer com que o cádmio ou o mercúrio presente nos resíduos contaminem os habitantes em um raio de centenas de quilômetros. Doenças crônicas como diabetes ou hipertensão podem ser complicadas, o que aumenta a dificuldade de acesso aos serviços de saúde na região impactada, bem como a desorganização da vida das pessoas afetadas.
mycteria
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- O trágico evento ocorrido em 25 de janeiro no município de Brumadinho, Minas Gerais, Brasil, onde uma barragem da empresa Vale quebrou e despejou resíduos tóxicos da extração na região foi considerada nesta semana como uma ameaça para a propagação de certas doenças.
O rompimento da barragem já causou mais de 140 mortes e a lama tóxica derramada pode trazer riscos à saúde dos sobreviventes, conforme apontado em estudo (em português) da instituição brasileira de pesquisa em saúde Fiocruz.
Os resultados, publicados terça-feira, indicam que os resíduos podem causar surtos de doenças infecciosas, como febre amarela ou dengue . Em Mariana, outro município do mesmo estado, os casos de dengue aumentaram 3.000% depois que outra barragem quebrou em 2015, levando ao maior desastre ambiental do Brasil.
Outros riscos sublinhados pelos especialistas são problemas respiratórios ou cutâneos, uma vez que a lama tóxica se torna poeira quando começa a secar e se espalhar. Isso pode fazer com que o cádmio ou o mercúrio presente nos resíduos contaminem os habitantes em um raio de centenas de quilômetros. Doenças crônicas como diabetes ou hipertensão podem ser complicadas, o que aumenta a dificuldade de acesso aos serviços de saúde na região impactada, bem como a desorganização da vida das pessoas afetadas.
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