Segunda-feira, 10 de março de 2014.- A Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC) alertou que o sal pode ser considerado um medicamento, não apenas pelos efeitos nocivos que causa na saúde, mas também pela alta capacidade aditiva que possui.
Segundo essa sociedade, um estudo realizado em camundongos pelas universidades de Duke (Estados Unidos) e Melbourne (Austrália) mostrou que a necessidade de consumir sal era idêntica à do consumo de cocaína, uma vez que ambos os processos ativavam a mesma área do cérebro
"Esse alto poder viciante de sal pode explicar por que na Espanha consumimos o dobro da quantidade recomendada por dia, já que entre 5 e 6 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na Espanha consumimos uma média 11. Além do câncer de estômago, insuficiência renal ou osteoporose, o sal favorece o aparecimento da hipertensão, causando 62% dos derrames e 42% das doenças cardíacas, segundo a OMS ", afirmou. o presidente da SEC, José Ramón González-Juanatey.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), enquanto em 2003 as doenças hipertensivas foram a causa de 4, 8% do total de mortes por causas cardiovasculares, em 2012 esse número chega a 8, 4%.
"É urgente que as autoridades de saúde tomem medidas para resolver esse problema, já que 80% do sal que consumimos provém de alimentos pré-cozidos. Até 20% da quantidade consumida diariamente está presente apenas no pão, então da SEC, acreditamos que é necessário continuar intensificando a regulamentação deste alimento, uma vez que foi estabelecido que a cada ano é reduzido um grama de sal. Essa mesma medida também deve ser aplicada em outros alimentos, seguindo as estratégias seguidas por outros países como Finlândia ou Portugal ", González-Juanatey anunciou.
Esse especialista também enfatizou a necessidade de rotulagem de alimentos, indicando a quantidade de sal e o restante dos ingredientes que ele contém. Além disso, pediu aos cidadãos que comprem alimentos com pouco sal, reduzam o sal usado na cozinha, consuma cinco pedaços de frutas e vegetais de 80 gramas por dia e reduzam o consumo de gorduras, especialmente as saturadas.
"Somente com a colaboração de todos os agentes envolvidos: indústria de alimentos, população e autoridades de saúde, superaremos esse vício e, assim, melhoraremos o controle de uma doença que causa mais mortes a cada ano", afirmou o presidente da SEC.
Fonte:
Etiquetas:
Beleza Regeneração Verificação De Saída
Segundo essa sociedade, um estudo realizado em camundongos pelas universidades de Duke (Estados Unidos) e Melbourne (Austrália) mostrou que a necessidade de consumir sal era idêntica à do consumo de cocaína, uma vez que ambos os processos ativavam a mesma área do cérebro
"Esse alto poder viciante de sal pode explicar por que na Espanha consumimos o dobro da quantidade recomendada por dia, já que entre 5 e 6 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na Espanha consumimos uma média 11. Além do câncer de estômago, insuficiência renal ou osteoporose, o sal favorece o aparecimento da hipertensão, causando 62% dos derrames e 42% das doenças cardíacas, segundo a OMS ", afirmou. o presidente da SEC, José Ramón González-Juanatey.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), enquanto em 2003 as doenças hipertensivas foram a causa de 4, 8% do total de mortes por causas cardiovasculares, em 2012 esse número chega a 8, 4%.
"É urgente que as autoridades de saúde tomem medidas para resolver esse problema, já que 80% do sal que consumimos provém de alimentos pré-cozidos. Até 20% da quantidade consumida diariamente está presente apenas no pão, então da SEC, acreditamos que é necessário continuar intensificando a regulamentação deste alimento, uma vez que foi estabelecido que a cada ano é reduzido um grama de sal. Essa mesma medida também deve ser aplicada em outros alimentos, seguindo as estratégias seguidas por outros países como Finlândia ou Portugal ", González-Juanatey anunciou.
Esse especialista também enfatizou a necessidade de rotulagem de alimentos, indicando a quantidade de sal e o restante dos ingredientes que ele contém. Além disso, pediu aos cidadãos que comprem alimentos com pouco sal, reduzam o sal usado na cozinha, consuma cinco pedaços de frutas e vegetais de 80 gramas por dia e reduzam o consumo de gorduras, especialmente as saturadas.
"Somente com a colaboração de todos os agentes envolvidos: indústria de alimentos, população e autoridades de saúde, superaremos esse vício e, assim, melhoraremos o controle de uma doença que causa mais mortes a cada ano", afirmou o presidente da SEC.
Fonte: