Um implante adelgaçante implantado no estômago e induzindo saciedade foi desenvolvido pela equipe do Prof. Xudong Wang da Universidade de Wisconsin - Madison (EUA). A revista "Nature Communications" informou sobre as pesquisas sobre o implante.
O implante foi construído por cientistas da equipe do prof. Wanga tem menos de 1 centímetro de diâmetro. É implantado no estômago de forma não invasiva e, quando colocado no lugar, gera impulsos elétricos que estimulam o nervo vago e, por meio dele, o cérebro. Como resultado, o paciente com o implante se sente satisfeito após algumas mordidas na comida.
Já existem implantes de estimulação vagal. Um deles é, por exemplo, o Maestro, aprovado pelo FDA (US Food and Drug Administration) em 2015. Ele funciona interrompendo completamente qualquer comunicação entre o cérebro e o estômago, mas requer um controlador complicado e grandes baterias que precisam ser recarregadas várias vezes por semana com um carregador externo. O implante Wang tem a vantagem de não ter componentes eletrônicos complicados e não precisar de fonte de alimentação. Ele é energizado pelos movimentos naturais de seu estômago.
Porém, não vamos cair no otimismo, nem procurar uma clínica na Polônia que realize a implantação de um novo implante. A pesquisa sobre ele está atualmente em fase de testes em ratos. Também é preocupante que, embora os testes tenham mostrado que após a implantação do implante, os animais perderam cerca de 40 por cento. peso, mas quando foi retirado após 12 semanas e voltou à dieta anterior, o peso também voltou ao valor anterior. Portanto, o implante perde peso quando usamos uma dieta adequada em paralelo e, como você pode ver, ele não perde peso de forma permanente.
Prof. Wang é um especialista de nível mundial na área de dispositivos geradores de energia. Ele construiu, entre outros nanogeradores implantáveis alimentando o coração humano e uma bandagem de cicatrização impulsionada pelo movimento do corpo. O novo implante de emagrecimento já foi patenteado. Se mais testes em animais forem bem-sucedidos, os testes com pacientes começarão.
Baseado em: PAP