Segunda-feira, 20 de outubro de 2014. - Os filhos de mães idosas parecem ter uma taxa mais alta de variantes de DNA mitocondrial do que os filhos de mães jovens. Esse efeito da idade materna na prole pode estar associado a várias doenças, como diabetes, Parkinson, Alzheimer e câncer.
Isso é estabelecido por um grupo de cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia em um artigo publicado hoje no Proceedings da National Academy of Sciences.
Na investigação, foram coletadas amostras de 39 casais de mães e crianças saudáveis. O seqüenciamento genético dos casais revelou mais mutações no DNA mitocondrial das mães idosas e de seus filhos do que os pares de pais mais jovens. A descoberta de taxas mais altas nas mães "não nos surpreendeu, pois à medida que envelhecemos as células continuam a se dividir e, portanto, teremos mais mutações", diz Kateryna Makova, uma das principais autoras do estudo.
No entanto, foi uma surpresa encontrar essas taxas mais altas em crianças. Os pesquisadores o culpam pelo fato de que o processo de aumento de mutações com a idade também ocorre nas células germinativas das mães.
O estudo traz outra novidade sobre o desenvolvimento dos óvulos; especificamente, revela que o período pelo qual os óvulos passam, no qual o número de moléculas de DNA mitocondrial diminui, é mais curto do que se pensava anteriormente. Isso influencia o cálculo da probabilidade de transmissão de uma doença mitocondrial.
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Isso é estabelecido por um grupo de cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia em um artigo publicado hoje no Proceedings da National Academy of Sciences.
Na investigação, foram coletadas amostras de 39 casais de mães e crianças saudáveis. O seqüenciamento genético dos casais revelou mais mutações no DNA mitocondrial das mães idosas e de seus filhos do que os pares de pais mais jovens. A descoberta de taxas mais altas nas mães "não nos surpreendeu, pois à medida que envelhecemos as células continuam a se dividir e, portanto, teremos mais mutações", diz Kateryna Makova, uma das principais autoras do estudo.
No entanto, foi uma surpresa encontrar essas taxas mais altas em crianças. Os pesquisadores o culpam pelo fato de que o processo de aumento de mutações com a idade também ocorre nas células germinativas das mães.
O estudo traz outra novidade sobre o desenvolvimento dos óvulos; especificamente, revela que o período pelo qual os óvulos passam, no qual o número de moléculas de DNA mitocondrial diminui, é mais curto do que se pensava anteriormente. Isso influencia o cálculo da probabilidade de transmissão de uma doença mitocondrial.
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