Quinta-feira, 8 de agosto de 2013.- A dieta habitual de mulheres grávidas contém componentes tóxicos prejudiciais e ocultos, conforme evidenciado por pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Riverside e San Diego (Estados Unidos).
Este trabalho, publicado na edição de julho da revista 'Nutrition Journal', expõe a existência desses componentes na ingestão diária de gestantes. Portanto, seus autores recomendam que os profissionais de saúde aconselhem que o consumo de água da torneira seja evitado, entre outros.
Além disso, eles argumentam que é necessário aconselhar as mulheres grávidas a não comerem certos tipos de peixe, além de abandonar o consumo de bebidas com cafeína e alimentos enlatados. Tudo isso, ao qual o álcool e certos medicamentos estão ligados, "pode colocar em risco o desenvolvimento de futuros bebês", explicam eles.
Na opinião da principal autora do estudo e de um membro deste centro universitário americano, Dr. Sarah Santiago, esses tipos de produtos "não são considerados inseguros" para a saúde das mulheres grávidas, diferentemente de outros como tabaco ou álcool.
No entanto, o especialista espera que, com este trabalho, as mulheres sejam informadas desse aviso, bem como que os profissionais de saúde tomem consciência e exponham esse problema às gestantes ao decidirem sobre sua dieta.
Para chegar a essa conclusão, Santiago e sua equipe de pesquisa estudaram uma pesquisa com 200 mulheres grávidas ou que deram à luz recentemente. Depois disso, eles encontraram resultados "perturbadores", já que muitas das mulheres consumiram os alimentos acima mencionados.
Nesse sentido, o especialista expõe o exemplo do atum, peixe azul que contém metilmercúrio e que, por meio da exposição pré-natal, "está associado a inúmeros déficits de desenvolvimento na atenção, aprendizado verbal, função motora e atraso no desempenho".
Por outro lado, o salmão de criação tem entre seus componentes bifenilos policlorados, que "estão relacionados a um menor peso ao nascer, com menor perímetro cefálico e reflexos anormais, além de deterioração mental".
Outro exemplo é o de alimentos dispostos em latas de metal e o bisfenol A que eles contêm "está ligado a problemas de hiperatividade, agressividade e saúde reprodutiva". Em relação a isso, o trabalho de Santiago descobriu que o nível de renda "está inversamente correlacionado com seu consumo".
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Psicologia Medicação Regeneração
Este trabalho, publicado na edição de julho da revista 'Nutrition Journal', expõe a existência desses componentes na ingestão diária de gestantes. Portanto, seus autores recomendam que os profissionais de saúde aconselhem que o consumo de água da torneira seja evitado, entre outros.
Além disso, eles argumentam que é necessário aconselhar as mulheres grávidas a não comerem certos tipos de peixe, além de abandonar o consumo de bebidas com cafeína e alimentos enlatados. Tudo isso, ao qual o álcool e certos medicamentos estão ligados, "pode colocar em risco o desenvolvimento de futuros bebês", explicam eles.
Na opinião da principal autora do estudo e de um membro deste centro universitário americano, Dr. Sarah Santiago, esses tipos de produtos "não são considerados inseguros" para a saúde das mulheres grávidas, diferentemente de outros como tabaco ou álcool.
No entanto, o especialista espera que, com este trabalho, as mulheres sejam informadas desse aviso, bem como que os profissionais de saúde tomem consciência e exponham esse problema às gestantes ao decidirem sobre sua dieta.
O CONSUMO É "PREOCUPANTE"
Para chegar a essa conclusão, Santiago e sua equipe de pesquisa estudaram uma pesquisa com 200 mulheres grávidas ou que deram à luz recentemente. Depois disso, eles encontraram resultados "perturbadores", já que muitas das mulheres consumiram os alimentos acima mencionados.
Nesse sentido, o especialista expõe o exemplo do atum, peixe azul que contém metilmercúrio e que, por meio da exposição pré-natal, "está associado a inúmeros déficits de desenvolvimento na atenção, aprendizado verbal, função motora e atraso no desempenho".
Por outro lado, o salmão de criação tem entre seus componentes bifenilos policlorados, que "estão relacionados a um menor peso ao nascer, com menor perímetro cefálico e reflexos anormais, além de deterioração mental".
Outro exemplo é o de alimentos dispostos em latas de metal e o bisfenol A que eles contêm "está ligado a problemas de hiperatividade, agressividade e saúde reprodutiva". Em relação a isso, o trabalho de Santiago descobriu que o nível de renda "está inversamente correlacionado com seu consumo".
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