As pedras durais incluem dor crônica no hipocôndrio direito, ataques dos chamados cólica biliar, náuseas, amarelecimento das membranas externas dos olhos, coceira na pele, urina mais escura. Leia sobre o diagnóstico e tratamento da coledocolitíase, cujo uso é necessário para evitar complicações graves.
As pedras em bloco são formadas pelo acúmulo de placas (pedras) nos dutos biliares que correm principalmente para fora do fígado. Os depósitos nada mais são do que uma mistura de colesterol, proteínas, cálcio e outras substâncias inorgânicas que devem se dissolver na bile. Quando isso não acontece em decorrência do processo da doença, ele é inibido, impedindo o fluxo livre nas vias biliares. A estase biliar dá sintomas muito claros: primeiro, há dor no lado direito logo abaixo das costelas, com o tempo amarelando as membranas externas dos olhos, coceira na pele, urina mais escura.
Podem ocorrer as chamadas convulsões. cólica biliar, especialmente após comer alimentos pesados. Seus principais sintomas são dor súbita no lado direito com irradiação para a omoplata ou nas costas, gases, náuseas, vômitos. Mesmo que o ataque de cólica biliar desapareça após algum tempo, é necessário consultar um médico e fazer um diagnóstico completo para descobrir o que o causa.
Os mesmos sintomas da coledocolitíase também são causados por cálculos biliares, exceto que os depósitos se acumulam na vesícula biliar. Na maioria das vezes, as duas doenças ocorrem simultaneamente, como resultado do movimento de pedras nos dutos biliares.
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Os médicos concordam que existem fatores que aumentam o risco de coledocolitíase. Mais frequentemente, a doença afeta mulheres com sobrepeso, acima de 40 anos, especialmente aquelas em uso de terapia hormonal. É sobre tomar hormônios femininos - estrogênios, que podem contribuir para engrossar sua bile. Outros fatores contribuintes incluem uma dieta mal balanceada, rica em gordura, que promove níveis anormais de colesterol, incluindo triglicerídeos. Se houver algum sintoma indicativo de coledocolitíase, é necessária uma consulta médica. O diagnóstico inclui exames de sangue, principalmente a determinação da atividade de duas enzimas hepáticas (AST e ALT), o nível de bilirrubina, fosfatase alcalina e o nível de Gama-glutamiltransferase (GGT), que podem indicar danos ao fígado, também são verificados. Ao mesmo tempo, o paciente costuma ser encaminhado para uma ultrassonografia da cavidade abdominal ou para um exame mais avançado, o denominado colangiopancreatografia retrógrada (CPRE), que é realizada endoscopicamente. Ele dá uma imagem detalhada dos dutos biliares e possíveis anormalidades. Esse método é mais preciso do que o ultrassom, que às vezes não detecta alterações, apesar do processo contínuo da doença. Ao mesmo tempo, é considerado mais invasivo e apresenta risco de complicações.
Urolitíase: tratamento
A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada também é um método terapêutico, pois graças a ela é possível remover cimentos, alargar e restaurar as vias biliares, e colher amostras para exame. Porém, se este método não trouxer os resultados esperados, a cirurgia deve ser realizada. Consiste na remoção de depósitos nas vias biliares e na prevenção do livre fluxo da bile. A cirurgia é necessária porque a urolitíase não tratada pode levar a ao câncer do ducto biliar ou da vesícula biliar, que estão entre os cânceres mais malignos e difíceis de tratar do sistema digestivo. Após o procedimento, você deve seguir rigorosamente as orientações do médico, principalmente no que diz respeito à alimentação. Deve ser de fácil digestão - baixo teor de gordura, teor de carboidratos e alto teor de fibras. Enfim, um cardápio semelhante se aplica se quisermos nos proteger da coledocolitíase, porque alguns médicos acreditam que é a dieta, pelo menos em parte, a responsável por problemas com as vias biliares. Eles são prejudicados por uma quantidade excessiva de gordura saturada, em relação a pouca gordura insaturada, consumo de produtos com adição de açúcar e baixo teor de fibra alimentar.