Segunda-feira, 11 de novembro de 2013.- Uma equipe de cientistas da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, identificou uma nova maneira de intervir na cascata molecular e celular que causa fibrose, uma condição em que o processo natural do corpo de formar cicatrizes Para curar feridas, ocorre a toda velocidade e causa doenças.
Os resultados, publicados neste domingo na edição digital da revista 'Nature Medicine', demonstram uma potencial nova abordagem terapêutica para o tratamento de doenças fibróticas, como fibrose pulmonar idiopática e fibrose hepática.
A pesquisa aponta para um caminho que desliga o gatilho do maior mediador molecular da fibrose, uma proteína chamada fator de crescimento transformador (TGF) beta, que normalmente está presente no corpo em estado inativo e, quando ativada, causa fibrose. A proteína TGF beta, uma vez ativada, estimula as células chamadas miofibroblastos a produzir excesso de colágeno, que é um componente importante das cicatrizes.
Os cientistas mostraram que a eliminação de um gene nos miofibroblastos causa um subconjunto específico de proteínas chamadas integrinas alfa v para bloquear a capacidade dessas células de desencadear a ativação do TGF beta. Além disso, eles foram capazes de replicar o efeito da supressão de genes graças ao tratamento com um pequeno composto molecular, abrindo assim a porta para uma nova terapia potencial para os pacientes.
"Desenvolvemos pequenos compostos moleculares que inibem seletivamente essas integrinas, que suprimem a proteína TGF beta, e têm sido eficazes em modelos animais de câncer de pulmão e fibrose hepática", explicou um dos autores, Dr. David Griggs, diretor de Biologia da o Centro Mundial de Medicina e Saúde da Universidade de Saint Louis.
A molécula pequena não só foi capaz de prevenir a fibrose, como a tornou menos séria, mesmo quando o tratamento foi iniciado após o início da fibrose. Além disso, verificou-se que os camundongos podiam ser protegidos contra fibrose pulmonar, fibrose hepática e fibrose renal suprimindo um gene que fabrica as mesmas integrinas específicas nos miofibroblastos aos quais o medicamento foi direcionado.
"Queremos abordar as integrinas que estão ligadas à fibrose, mas deixar as integrinas que não estão envolvidas nessa condição", disse outro dos pesquisadores, Dr. Peter Ruminski, diretor executivo do Centro de Saúde e Medicina Mundial da Universidade de Saint Louis "Estamos tentando reduzir os níveis de beta TGF para trazê-los ao normal", disse ele.
Os próximos passos, de acordo com Ruminski, são determinar exatamente a quantidade de composto necessária para permitir a recuperação normal em vez de fibrose. Os cientistas também precisam estudar a melhor maneira de administrar a droga, uma vez que diferentes condições fibróticas podem aconselhar diferentes métodos de entrega. Por exemplo, um método de entrega por inalação pode ser melhor para o tratamento de fibrose pulmonar ou creme tópico, preferível para cicatrizes de pele.
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Os resultados, publicados neste domingo na edição digital da revista 'Nature Medicine', demonstram uma potencial nova abordagem terapêutica para o tratamento de doenças fibróticas, como fibrose pulmonar idiopática e fibrose hepática.
A pesquisa aponta para um caminho que desliga o gatilho do maior mediador molecular da fibrose, uma proteína chamada fator de crescimento transformador (TGF) beta, que normalmente está presente no corpo em estado inativo e, quando ativada, causa fibrose. A proteína TGF beta, uma vez ativada, estimula as células chamadas miofibroblastos a produzir excesso de colágeno, que é um componente importante das cicatrizes.
Os cientistas mostraram que a eliminação de um gene nos miofibroblastos causa um subconjunto específico de proteínas chamadas integrinas alfa v para bloquear a capacidade dessas células de desencadear a ativação do TGF beta. Além disso, eles foram capazes de replicar o efeito da supressão de genes graças ao tratamento com um pequeno composto molecular, abrindo assim a porta para uma nova terapia potencial para os pacientes.
"Desenvolvemos pequenos compostos moleculares que inibem seletivamente essas integrinas, que suprimem a proteína TGF beta, e têm sido eficazes em modelos animais de câncer de pulmão e fibrose hepática", explicou um dos autores, Dr. David Griggs, diretor de Biologia da o Centro Mundial de Medicina e Saúde da Universidade de Saint Louis.
A molécula pequena não só foi capaz de prevenir a fibrose, como a tornou menos séria, mesmo quando o tratamento foi iniciado após o início da fibrose. Além disso, verificou-se que os camundongos podiam ser protegidos contra fibrose pulmonar, fibrose hepática e fibrose renal suprimindo um gene que fabrica as mesmas integrinas específicas nos miofibroblastos aos quais o medicamento foi direcionado.
"Queremos abordar as integrinas que estão ligadas à fibrose, mas deixar as integrinas que não estão envolvidas nessa condição", disse outro dos pesquisadores, Dr. Peter Ruminski, diretor executivo do Centro de Saúde e Medicina Mundial da Universidade de Saint Louis "Estamos tentando reduzir os níveis de beta TGF para trazê-los ao normal", disse ele.
Os próximos passos, de acordo com Ruminski, são determinar exatamente a quantidade de composto necessária para permitir a recuperação normal em vez de fibrose. Os cientistas também precisam estudar a melhor maneira de administrar a droga, uma vez que diferentes condições fibróticas podem aconselhar diferentes métodos de entrega. Por exemplo, um método de entrega por inalação pode ser melhor para o tratamento de fibrose pulmonar ou creme tópico, preferível para cicatrizes de pele.
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