Quinta-feira, 11 de abril de 2013.- Entre 88% e 90% dos pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sobrevivem às complicações de saúde que sofrem e acabam recebendo alta, como garantiram à Europa Press, vice-secretário da Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva (Semicyuc), Dr. Frutos del Nogal.
Foi assim que o médico explicou nesta segunda-feira em Madri, durante a apresentação da 'III Campanha UCI é Vida', para a qual um ônibus transformado em UTI mostra o trabalho de profissionais da especialidade de Medicina Intensiva. Isso também será verificado por cidadãos de outras cidades que fazem parte da rota dessa sociedade científica, entre os quais Valladolid, Logroño, Vitória, Saragoça, Gerona, Castelló, Múrcia, Málaga e Bordéus (França).
O objetivo desta iniciativa patrocinada pela CareFusion é "explicar o que é a UTI e desmistificar o pensamento básico de que quando uma pessoa é levada para a UTI, ela morre", diz Del Nogal. Na sua opinião, "ocorre exatamente o contrário", uma vez que apenas 10% a 12% dos pacientes morrem nessa unidade, enquanto os demais "avançam e retornam a uma unidade onde não mais existe gravidade ".
Portanto, está empenhada em "eliminar esse catastrofismo e esse sentimento de que a UTI é igual à morte". Para ele, não faria sentido trabalhar nessa área "um número tão grande de pessoas com essa tecnologia" se as pessoas morressem.
Além disso, pretende-se mostrar o trabalho dos profissionais, para que este ônibus tenha sido equipado com uma boneca e um nível básico de dispositivos que controlam os sinais vitais. "Damos segurança ao paciente de que tudo é controlado com dados, curvas, alarmes, números e dígitos", explica ele, garantindo que os sensores sejam colocados "em uma veia, uma artéria, no coração ou em qualquer outro lugar".
Por outro lado, são oferecidas informações sobre a importância da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), que instrui a população "desde 1983", diz Del Nogal, que acredita que não apenas os profissionais devem ser informados, "mas também para aqueles que não são". "Saber fazer RCP dá vida às pessoas que não precisam morrer naquele momento", explica ele.
Outro aspecto de interesse é o controle da sepse e de outras infecções, que "matam muito", diz ele. Atualmente, "entre 20 e 30 milhões de pessoas em todo o mundo têm sepse devido a um germe no sangue", que tem uma mortalidade "muito alta", lamenta.
Para aumentar a conscientização sobre sua gravidade e tratamento urgente, ele ressalta que foram oferecidos programas de detecção rápida, embora ressalte que o mais importante é a prevenção por meio de "limpeza e esterilização". Com isso, foi possível "reduzir entre 15% e 16% a 10% das infecções na UTI", algo que significa "salvar vidas e dinheiro", ele relata.
Por fim, Del Nogal expõe a relevância da doação de órgãos quando se trata de salvar vidas, "um ato generoso e importante". Para isso, destaca-se a figura do coordenador de transplante de cada hospital, representada "em 80% por intensivistas".
Nesse sentido, o coordenador regional da Organização Nacional de Transplantes (ONT), Carlos Chamorro, argumenta que esse profissional "desempenha um papel fundamental na identificação de doadores e no diálogo com as famílias". Essa é "a base do modelo espanhol, um espelho que todo mundo está copiando", conclui.
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Foi assim que o médico explicou nesta segunda-feira em Madri, durante a apresentação da 'III Campanha UCI é Vida', para a qual um ônibus transformado em UTI mostra o trabalho de profissionais da especialidade de Medicina Intensiva. Isso também será verificado por cidadãos de outras cidades que fazem parte da rota dessa sociedade científica, entre os quais Valladolid, Logroño, Vitória, Saragoça, Gerona, Castelló, Múrcia, Málaga e Bordéus (França).
O objetivo desta iniciativa patrocinada pela CareFusion é "explicar o que é a UTI e desmistificar o pensamento básico de que quando uma pessoa é levada para a UTI, ela morre", diz Del Nogal. Na sua opinião, "ocorre exatamente o contrário", uma vez que apenas 10% a 12% dos pacientes morrem nessa unidade, enquanto os demais "avançam e retornam a uma unidade onde não mais existe gravidade ".
Portanto, está empenhada em "eliminar esse catastrofismo e esse sentimento de que a UTI é igual à morte". Para ele, não faria sentido trabalhar nessa área "um número tão grande de pessoas com essa tecnologia" se as pessoas morressem.
Além disso, pretende-se mostrar o trabalho dos profissionais, para que este ônibus tenha sido equipado com uma boneca e um nível básico de dispositivos que controlam os sinais vitais. "Damos segurança ao paciente de que tudo é controlado com dados, curvas, alarmes, números e dígitos", explica ele, garantindo que os sensores sejam colocados "em uma veia, uma artéria, no coração ou em qualquer outro lugar".
RCP e controle de infecção salvam vidas
Por outro lado, são oferecidas informações sobre a importância da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), que instrui a população "desde 1983", diz Del Nogal, que acredita que não apenas os profissionais devem ser informados, "mas também para aqueles que não são". "Saber fazer RCP dá vida às pessoas que não precisam morrer naquele momento", explica ele.
Outro aspecto de interesse é o controle da sepse e de outras infecções, que "matam muito", diz ele. Atualmente, "entre 20 e 30 milhões de pessoas em todo o mundo têm sepse devido a um germe no sangue", que tem uma mortalidade "muito alta", lamenta.
Para aumentar a conscientização sobre sua gravidade e tratamento urgente, ele ressalta que foram oferecidos programas de detecção rápida, embora ressalte que o mais importante é a prevenção por meio de "limpeza e esterilização". Com isso, foi possível "reduzir entre 15% e 16% a 10% das infecções na UTI", algo que significa "salvar vidas e dinheiro", ele relata.
Por fim, Del Nogal expõe a relevância da doação de órgãos quando se trata de salvar vidas, "um ato generoso e importante". Para isso, destaca-se a figura do coordenador de transplante de cada hospital, representada "em 80% por intensivistas".
Nesse sentido, o coordenador regional da Organização Nacional de Transplantes (ONT), Carlos Chamorro, argumenta que esse profissional "desempenha um papel fundamental na identificação de doadores e no diálogo com as famílias". Essa é "a base do modelo espanhol, um espelho que todo mundo está copiando", conclui.
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