Quarta-feira, 24 de dezembro de 2014.- A transição da vigília para o sono ocorre mais atordoada do que se pensava, de acordo com um estudo liderado pelo diretor do Centro de Cérebro e Cognição e pelo Grupo de Neurociência Computacional da Universidade Pompeu Fabra (UPF), Gustavo Deco, com pesquisadores de universidades suíças e americanas.
A transição da vigília para o sono, a mudança mais notável que ocorre em um cérebro saudável, é caracterizada por mudanças visíveis na dinâmica neuronal, tradicionalmente detectadas pela alteração da atividade do eletroencefalograma.
Passa de uma atividade "dessincronizada" em vigília para uma atividade de ondas lentas sincronizada globalmente no estágio do primeiro sonho, e medições recentes agora indicam que a transição é mais gradual do que parece: por um lado, as ondas lentas locais já elas aparecem durante a vigília e, por outro lado, as ondas lentas do sono raramente são globais.
Além disso, estudos com ressonância magnética funcional também revelam alterações na conectividade funcional em repouso (FC) entre vigília e sono.
No entanto, não está claro como as redes de descanso podem mudar durante esse período de transição, e o presente estudo explica os mecanismos que afetam as redes de descanso durante a transição para o sono.
A análise utilizou modelos cerebrais da conectividade anatômica cortical-cortical humana para avaliar alterações na atividade de repouso quando o modelo 'dorme', devido à diminuição progressiva da excitação devido à neuromodulação.
A pesquisa, publicada na edição digital da revista 'Cerebral Cortex', é capaz de explicar os mecanismos que afetam as redes de descanso durante a transição para o sono e o aparecimento e a estruturação de ondas lentas do sono.
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A transição da vigília para o sono, a mudança mais notável que ocorre em um cérebro saudável, é caracterizada por mudanças visíveis na dinâmica neuronal, tradicionalmente detectadas pela alteração da atividade do eletroencefalograma.
Passa de uma atividade "dessincronizada" em vigília para uma atividade de ondas lentas sincronizada globalmente no estágio do primeiro sonho, e medições recentes agora indicam que a transição é mais gradual do que parece: por um lado, as ondas lentas locais já elas aparecem durante a vigília e, por outro lado, as ondas lentas do sono raramente são globais.
Além disso, estudos com ressonância magnética funcional também revelam alterações na conectividade funcional em repouso (FC) entre vigília e sono.
No entanto, não está claro como as redes de descanso podem mudar durante esse período de transição, e o presente estudo explica os mecanismos que afetam as redes de descanso durante a transição para o sono.
A análise utilizou modelos cerebrais da conectividade anatômica cortical-cortical humana para avaliar alterações na atividade de repouso quando o modelo 'dorme', devido à diminuição progressiva da excitação devido à neuromodulação.
A pesquisa, publicada na edição digital da revista 'Cerebral Cortex', é capaz de explicar os mecanismos que afetam as redes de descanso durante a transição para o sono e o aparecimento e a estruturação de ondas lentas do sono.
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