Sexta-feira, 1 de março de 2013. - Os antibióticos não estão disponíveis apenas com receita médica. Nosso corpo possui milhares deles naturalmente, responsáveis por destruir as bactérias às quais estamos constantemente expostos. Sua operação era um segredo ... até agora.
Um grupo internacional de especialistas descobriu como a dermicina funciona, um antibiótico natural que nossa pele produz quando suamos.
O estudo, publicado no Proceedings da Academia Nacional de Ciências, poderia ser usado para combater germes de tuberculose ou bactérias perigosas resistentes a antibióticos sintéticos.
A pele secreta esses antibióticos naturais quando temos uma ferida - como um pequeno corte, um arranhão ou uma picada de mosquito - através das glândulas sudoríparas.
O que os especialistas das universidades de Edimburgo, Göttingen, Tübingen e Estrasburgo conseguiram foi descobrir a estrutura atômica da dermicina.
Isso lhes permitiu, pela primeira vez, determinar com precisão o que faz desse composto uma arma poderosa na batalha contra os superbactérias.
"Descobrimos que é produzido na pele em grandes quantidades e que forma pequenos dutos que fazem buracos na membrana celular das bactérias", disse à BBC World, Ulrich Zachariae, um dos autores da Escola de Física da Universidade de Edimburgo. .
"Em essência, o que a bactéria faz é que ela sangre", acrescenta.
Em outras palavras, esse antibiótico sabe perfeitamente o que é o "calcanhar de Aquiles" das bactérias. Ele sabe que, quando perfurado, ele não tem tempo suficiente para modificar e resistir ao ataque.
"Nosso estudo oferece uma estrutura atômica bem resolvida, na qual você pode ver átomo a átomo como esse antibiótico é construído e, combinando essas informações com outras técnicas de laboratório e software, conseguimos resolver como ele funciona", explica Zachariae.
A equipe também descobriu que a dermicina pode ser adaptada a diferentes tipos de membrana.
"Conhecer essas coisas em detalhes é que agora podemos pensar em produzir medicamentos melhores", diz o especialista.
O especialista ressalta que o próximo passo seria desenvolver esse antibiótico natural de maneira mais segura e eficiente. "Só então deve ser testado em outras áreas de infecção".
O componente é ativo contra muitos patógenos conhecidos, como tuberculose, Mycobacterium tuberculosis ou mesmo Staphylococcus aureus, que se tornou particularmente resistente em hospitais.
Acredita-se que essas substâncias naturais, conhecidas como peptídeos antimicrobianos, possam ser mais eficazes a longo prazo do que os antibióticos naturais, porque os germes não são capazes de desenvolver resistência contra eles rapidamente.
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Um grupo internacional de especialistas descobriu como a dermicina funciona, um antibiótico natural que nossa pele produz quando suamos.
O estudo, publicado no Proceedings da Academia Nacional de Ciências, poderia ser usado para combater germes de tuberculose ou bactérias perigosas resistentes a antibióticos sintéticos.
A pele secreta esses antibióticos naturais quando temos uma ferida - como um pequeno corte, um arranhão ou uma picada de mosquito - através das glândulas sudoríparas.
O que os especialistas das universidades de Edimburgo, Göttingen, Tübingen e Estrasburgo conseguiram foi descobrir a estrutura atômica da dermicina.
Isso lhes permitiu, pela primeira vez, determinar com precisão o que faz desse composto uma arma poderosa na batalha contra os superbactérias.
Tendão de Aquiles
"Descobrimos que é produzido na pele em grandes quantidades e que forma pequenos dutos que fazem buracos na membrana celular das bactérias", disse à BBC World, Ulrich Zachariae, um dos autores da Escola de Física da Universidade de Edimburgo. .
"Em essência, o que a bactéria faz é que ela sangre", acrescenta.
Em outras palavras, esse antibiótico sabe perfeitamente o que é o "calcanhar de Aquiles" das bactérias. Ele sabe que, quando perfurado, ele não tem tempo suficiente para modificar e resistir ao ataque.
"Nosso estudo oferece uma estrutura atômica bem resolvida, na qual você pode ver átomo a átomo como esse antibiótico é construído e, combinando essas informações com outras técnicas de laboratório e software, conseguimos resolver como ele funciona", explica Zachariae.
A equipe também descobriu que a dermicina pode ser adaptada a diferentes tipos de membrana.
"Conhecer essas coisas em detalhes é que agora podemos pensar em produzir medicamentos melhores", diz o especialista.
O especialista ressalta que o próximo passo seria desenvolver esse antibiótico natural de maneira mais segura e eficiente. "Só então deve ser testado em outras áreas de infecção".
O componente é ativo contra muitos patógenos conhecidos, como tuberculose, Mycobacterium tuberculosis ou mesmo Staphylococcus aureus, que se tornou particularmente resistente em hospitais.
Acredita-se que essas substâncias naturais, conhecidas como peptídeos antimicrobianos, possam ser mais eficazes a longo prazo do que os antibióticos naturais, porque os germes não são capazes de desenvolver resistência contra eles rapidamente.
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