
Aparecida em 2005, a noção de "bebedeira" designa o consumo excessivo de álcool em um contexto festivo na população jovem. Um termo que é frequentemente assimilado ao consumo agudo de álcool.
Abaixo está uma visão geral da interpretação, riscos, complicações e tratamento do consumo excessivo de álcool.
Definição de
Beber demais é um termo em inglês usado para descrever o consumo excessivo de álcool, em uma única ocasião, em um contexto festivo, por uma população jovem (adolescentes e adultos jovens).
Utilizado principalmente pela mídia, o uso desse termo é atualmente criticado pela comunidade científica, devido à ausência de estudos epidemiológicos convincentes que validem a especificidade desse distúrbio. O termo "intoxicação aguda por álcool" é preferido, pois corresponde a uma realidade clínica.
Critérios de definição para "bebedeira"
A noção de "bebedeira" vem de uma tendência inicialmente observada nos campi americanos, dentro de uma comunidade de jovens adultos. Por extensão, esse comportamento designa uma tendência semelhante observada na população jovem britânica, que atualmente também diz respeito a jovens espanhóis e latinos.
Alguns estudos realizados nas populações em questão usaram os critérios "4 + / 5 +" para definir o consumo excessivo de álcool. Corresponde à ingestão de 5 unidades de álcool ou mais, em uma única ocasião, por um homem e quatro ou mais por uma mulher.
Esse critério é criticado, no entanto, na medida em que se baseia em uma avaliação arbitrária.
Alvo de bebedeira
Além da desinibição ou do sentimento de euforia procurado pelo consumo de álcool, a busca por um sentimento de "burrice" motivaria esse comportamento.
Um dos determinantes do consumo excessivo de álcool é a noção de embriaguez voluntária.
Descrição clínica
Beber demais ou "intoxicação aguda por etila" é caracterizado pela sucessão de três fases: excitação, embriaguez e depressão.
Consequências e complicações
As consequências mais frequentes do consumo excessivo de álcool são principalmente comportamentais, a intoxicação aguda por álcool é um dos principais fatores de risco para acidentes (por exemplo: circulação), mas também comportamentos que favorecem certos crimes.
O consumo excessivo de álcool pode causar síndromes diferentes, características da embriaguez patológica, como alucinações e delírios. Também pode causar coma etílico, que se manifesta por hipotonia muscular, depressão respiratória, hipotensão ou hipotermia. Também causa hipoglicemia e pancreatite aguda.
Tratamento
O tratamento do consumo excessivo de álcool é principalmente baseado em um acompanhamento psiquiátrico, geralmente por um médico especializado em toxicologia. Os tratamentos medicamentosos podem incluir psicotrópicos se as comorbidades psiquiátricas forem claramente identificadas. Em segundo lugar, outros medicamentos podem ser usados para tratar a dependência de álcool, como a naltrexona, que mostrou efeitos interessantes na redução do consumo de álcool.
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