Um instituto brasileiro criou um método que transforma células em neurônios da retina para recuperar a visão.
Leia em Português
- Cientistas do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no Brasil, descobriram um mecanismo para curar a cegueira em pacientes com retinopatia.
Este tratamento consiste em um processo de transformação e recuperação celular, testado em roedores adultos e recém-nascidos. Como explicam os pesquisadores no estudo publicado na revista especializada Frontiers in Cellular Neuroscience, é possível que as células da retina atuem como neurônios da própria retina para desempenhar as funções de foto-reação.
"Conseguimos transformar células gliais de Müller em neurônios da retina usando apenas um fator de transição. As células gliais que recebem esse fator de transição adquirem características de fotorreceptores, células bipolares e amachinas", disse Marcos Costa, coordenador do estudo. Atualmente, a retinopatia degenerativa não tem cura e os tratamentos existentes controlam apenas a progressão da doença. Portanto, essa descoberta é apresentada como uma esperança para criar possíveis terapias de recuperação da visão.
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- Cientistas do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no Brasil, descobriram um mecanismo para curar a cegueira em pacientes com retinopatia.
Este tratamento consiste em um processo de transformação e recuperação celular, testado em roedores adultos e recém-nascidos. Como explicam os pesquisadores no estudo publicado na revista especializada Frontiers in Cellular Neuroscience, é possível que as células da retina atuem como neurônios da própria retina para desempenhar as funções de foto-reação.
"Conseguimos transformar células gliais de Müller em neurônios da retina usando apenas um fator de transição. As células gliais que recebem esse fator de transição adquirem características de fotorreceptores, células bipolares e amachinas", disse Marcos Costa, coordenador do estudo. Atualmente, a retinopatia degenerativa não tem cura e os tratamentos existentes controlam apenas a progressão da doença. Portanto, essa descoberta é apresentada como uma esperança para criar possíveis terapias de recuperação da visão.
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