Pesquisadores brasileiros conseguiram estender o tempo e a qualidade de vida dos vermes.
Leia em Português
- Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Brasil) conseguiu prolongar a vida útil de um tipo de verme graças a um antibiótico, um sucesso científico que pode ser replicado em humanos.
Segundo a pesquisa, publicada pela revista científica Redox Biology (em inglês), os especialistas conseguiram aumentar a vida do verme Caenorhabditis elegans em 18% em comparação à média graças a um antibiótico chamado enoxacina, usado para tratar infecções urinárias em pessoas. Além disso, esses sujeitos do estudo mostraram melhorias notáveis em sua qualidade de vida.
A pesquisa revela que a enoxacina atua sobre moléculas reguladoras de micro-RNA, que desempenham um papel essencial no processo de envelhecimento celular. Marcelo Mori, coordenador do experimento, explicou à mídia brasileira G-1 que "quando são ativados (micro-RNAs), agem a favor da longevidade. Quando são inibidos, aparecem certas doenças e o envelhecimento precoce".
O objetivo dos cientistas é ativar essas moléculas nos vermes para retardar o envelhecimento . Além de aumentar a vida útil, esses microrganismos também apresentaram melhor mobilidade por mais tempo, segundo especialistas.
Atualmente, os cientistas estão realizando testes em roedores de laboratório para verificar e garantir a eficácia desse tratamento em animais maiores . Paralelamente, os pesquisadores tentam descobrir novas maneiras de usar apenas a substância ativa do antibiótico, para reduzir seus efeitos colaterais.
Katarzyna Bialasiewicz
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- Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Brasil) conseguiu prolongar a vida útil de um tipo de verme graças a um antibiótico, um sucesso científico que pode ser replicado em humanos.
Segundo a pesquisa, publicada pela revista científica Redox Biology (em inglês), os especialistas conseguiram aumentar a vida do verme Caenorhabditis elegans em 18% em comparação à média graças a um antibiótico chamado enoxacina, usado para tratar infecções urinárias em pessoas. Além disso, esses sujeitos do estudo mostraram melhorias notáveis em sua qualidade de vida.
A pesquisa revela que a enoxacina atua sobre moléculas reguladoras de micro-RNA, que desempenham um papel essencial no processo de envelhecimento celular. Marcelo Mori, coordenador do experimento, explicou à mídia brasileira G-1 que "quando são ativados (micro-RNAs), agem a favor da longevidade. Quando são inibidos, aparecem certas doenças e o envelhecimento precoce".
O objetivo dos cientistas é ativar essas moléculas nos vermes para retardar o envelhecimento . Além de aumentar a vida útil, esses microrganismos também apresentaram melhor mobilidade por mais tempo, segundo especialistas.
Atualmente, os cientistas estão realizando testes em roedores de laboratório para verificar e garantir a eficácia desse tratamento em animais maiores . Paralelamente, os pesquisadores tentam descobrir novas maneiras de usar apenas a substância ativa do antibiótico, para reduzir seus efeitos colaterais.
Katarzyna Bialasiewicz