Quinta-feira, 17 de abril de 2014. - A timidez extrema acompanhada de um quadro de ansiedade social pode gerar um problema de isolamento e prejudicar a maneira de se relacionar com os outros.
Pessoas reservadas são mais chatas: false; os tímidos são isolados e tendem ao isolamento social: falso; Os introvertidos são socialmente menos valorizados: é verdade. Embora as pessoas mais relutantes em mostrar seus sentimentos em público tenham, em geral, um mundo interior rico e estimulante, elas desfrutam de menos simpatia e aceitação social.
No entanto, tudo é uma questão de confiança. Quando lhes é dada a oportunidade, sem julgá-los de antemão, ficam surpresos com sua capacidade de falar e sua simpatia. No entanto, se a timidez se tornar um problema de ansiedade em certas situações sociais, pode ser gerado "comportamento esquivo", no qual a pessoa tenta evitar qualquer tipo de contato pessoal e íntimo com outras pessoas.
Diferentemente dos extrovertidos que preferem atividades em grupo e se sentem à vontade em ambientes dinâmicos e estimulantes para interagir com o mundo exterior, aqueles que mostram um caráter introvertido optam por não se expor constantemente a essas situações. No entanto, essa atividade social mais baixa não significa que eles não têm a capacidade de interagir com os outros, mas que se sentem mais facilmente sobrecarregados por um grande grupo de pessoas, especialmente se forem desconhecidos. Por esse motivo, demonstram maior conforto e segurança em ambientes íntimos e em pequenos grupos.
Esse caráter introvertido está relacionado a uma atividade cerebral elevada que faz com que as pessoas tenham mais consciência de seus próprios pensamentos e não das informações que vêm de fora. Eles processam as informações de fora para o interior, em vez de para fora, a fim de interagir com outras pessoas, como faria uma pessoa que parte.
Pessoas introvertidas são reservadas, mas têm um mundo interior rico, enquanto pessoas tímidas são aquelas que têm medo de certas situações sociais.
Longe de ser um problema, a introversão é uma dimensão da personalidade que não deve ter consequências para a saúde psicológica, mas apenas determina como se relacionar com o mundo. Os indivíduos introvertidos são mais reservados, mas seu mundo interior é, em geral, mais rico, enquanto os extrovertidos prestam menos atenção a si mesmos, mas são mais sociáveis.
É comum que os introvertidos levem mais tempo para construir confiança nos outros, para serem menos expressivos e até um pouco retraídos, o que às vezes os leva a ser descritos como tímidos. As pessoas ao seu redor tendem a incentivá-los, insistentemente, a falar e se comunicar naturalmente para construir confiança. No entanto, essa atitude generalizada, longe de beneficiar o interlocutor mais retraído, faz com que ele se sinta ainda pior, porque lhe pedem que se mostre como não está, em vez de lhe dar tempo para ganhar confiança, sem pressa ou obrigações. Dessa maneira, ele consegue se sentir à vontade sem ser protagonista, enquanto desfruta, de maneira mais descontraída, da companhia de amigos e familiares.
Embora introversão e timidez sejam usadas de forma intercambiável para se referir à mesma pessoa, elas não são as mesmas. Timidez implica alguma dificuldade em se relacionar com os outros. Uma pessoa tímida gostaria de desfrutar ativamente da interação com outras pessoas, mas não pode fazê-lo por causa de seu medo dos outros, em particular, de estranhos. Suas inibições sociais causam ansiedade e, se esses medos são agravados, ele pode sofrer ansiedade social ou fobia social. Esses tipos de distúrbios geralmente causam comportamentos estranhos que se traduzem, acima de tudo, para evitar deliberadamente a interação social.
Quando a timidez se torna um problema de ansiedade em certas situações que exigem comportamento social extrovertido, pode ser gerado um comportamento em que a pessoa afetada evita qualquer tipo de contato pessoal e íntimo com outras pessoas. Como regra geral, são pessoas que sofrem de alta ansiedade e com dificuldades para enfrentar seus medos; portanto, não recorrem a nenhum especialista para ajudá-los, pois consideram a interação com o terapeuta ameaçadora.
A extrema timidez que acompanha a ansiedade social pode gerar um problema de isolamento. Essas pessoas procurarão contextos nos quais não é obrigatório interagir, para os quais evitarão todo tipo de contato social. Um "comportamento esquivo" que diminui as chances de levar uma vida normal, uma vez que a espécie humana é social e é quase impossível sobreviver sem se relacionar.
Embora raramente o medo do relacionamento social envolva isolamento quase total, pode haver casos de seriedade que desabilitam a pessoa, não apenas no sentido social, mas também pessoal, devido ao desconforto gerado. Eles são indivíduos conscientes do que acontece com eles, mas que se sentem incapazes de superar essa situação, então buscam isolamento constante. Uma prática que os faz sofrer como resultado do medo que sentem quando expostos a outras pessoas.
Pessoas que sofrem desse tipo de isolamento social podem reduzir o grau de extrema timidez e aumentar sua capacidade de viver em sociedade. Para isso, é recomendável procurar um especialista que ofereça um ambiente acolhedor e íntimo para se sentir confortável. Por outro lado, o uso de novas tecnologias pode ser o primeiro passo para iniciar uma interação social indiretamente. No entanto, essa opção deve ser usada apenas como outra maneira de socializar e não como a única.
Pessoas com dificuldades de relacionamento não devem ficar obcecadas ou pretender se tornar indivíduos extrovertidos e totalmente sociáveis, porque essa obsessão não gera nada além de ansiedade. Seu objetivo mais imediato será tornar-se uma pessoa mais sociável. Como você consegue isso? Ao procurar situações em que a pessoa se sinta à vontade, como contatos breves e diários que servem para reduzir os medos. Entre os mais recomendados é ir às lojas do bairro e ser gentil com os dependentes que certamente responderão com o mesmo tratamento. Essa experiência ajudará os outros a não serem percebidos como seres ameaçadores. Outras atividades que não envolvem uma interação íntima com outras pessoas, como ingressar em uma pequena atividade ou curso em um pequeno grupo, como uma academia ou um clube esportivo, onde ninguém espera dessa pessoa um grande esforço para interagir. A prioridade é manter contato com outras pessoas, mesmo que superficial, porque o isolamento social persistente pode gerar um sentimento de solidão que pode terminar em intensos sentimentos de tristeza ou depressão.
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Pessoas reservadas são mais chatas: false; os tímidos são isolados e tendem ao isolamento social: falso; Os introvertidos são socialmente menos valorizados: é verdade. Embora as pessoas mais relutantes em mostrar seus sentimentos em público tenham, em geral, um mundo interior rico e estimulante, elas desfrutam de menos simpatia e aceitação social.
No entanto, tudo é uma questão de confiança. Quando lhes é dada a oportunidade, sem julgá-los de antemão, ficam surpresos com sua capacidade de falar e sua simpatia. No entanto, se a timidez se tornar um problema de ansiedade em certas situações sociais, pode ser gerado "comportamento esquivo", no qual a pessoa tenta evitar qualquer tipo de contato pessoal e íntimo com outras pessoas.
Personagem introvertido
Diferentemente dos extrovertidos que preferem atividades em grupo e se sentem à vontade em ambientes dinâmicos e estimulantes para interagir com o mundo exterior, aqueles que mostram um caráter introvertido optam por não se expor constantemente a essas situações. No entanto, essa atividade social mais baixa não significa que eles não têm a capacidade de interagir com os outros, mas que se sentem mais facilmente sobrecarregados por um grande grupo de pessoas, especialmente se forem desconhecidos. Por esse motivo, demonstram maior conforto e segurança em ambientes íntimos e em pequenos grupos.
Esse caráter introvertido está relacionado a uma atividade cerebral elevada que faz com que as pessoas tenham mais consciência de seus próprios pensamentos e não das informações que vêm de fora. Eles processam as informações de fora para o interior, em vez de para fora, a fim de interagir com outras pessoas, como faria uma pessoa que parte.
Pessoas introvertidas são reservadas, mas têm um mundo interior rico, enquanto pessoas tímidas são aquelas que têm medo de certas situações sociais.
Longe de ser um problema, a introversão é uma dimensão da personalidade que não deve ter consequências para a saúde psicológica, mas apenas determina como se relacionar com o mundo. Os indivíduos introvertidos são mais reservados, mas seu mundo interior é, em geral, mais rico, enquanto os extrovertidos prestam menos atenção a si mesmos, mas são mais sociáveis.
Timidez
É comum que os introvertidos levem mais tempo para construir confiança nos outros, para serem menos expressivos e até um pouco retraídos, o que às vezes os leva a ser descritos como tímidos. As pessoas ao seu redor tendem a incentivá-los, insistentemente, a falar e se comunicar naturalmente para construir confiança. No entanto, essa atitude generalizada, longe de beneficiar o interlocutor mais retraído, faz com que ele se sinta ainda pior, porque lhe pedem que se mostre como não está, em vez de lhe dar tempo para ganhar confiança, sem pressa ou obrigações. Dessa maneira, ele consegue se sentir à vontade sem ser protagonista, enquanto desfruta, de maneira mais descontraída, da companhia de amigos e familiares.
Embora introversão e timidez sejam usadas de forma intercambiável para se referir à mesma pessoa, elas não são as mesmas. Timidez implica alguma dificuldade em se relacionar com os outros. Uma pessoa tímida gostaria de desfrutar ativamente da interação com outras pessoas, mas não pode fazê-lo por causa de seu medo dos outros, em particular, de estranhos. Suas inibições sociais causam ansiedade e, se esses medos são agravados, ele pode sofrer ansiedade social ou fobia social. Esses tipos de distúrbios geralmente causam comportamentos estranhos que se traduzem, acima de tudo, para evitar deliberadamente a interação social.
Medo da relação social
Quando a timidez se torna um problema de ansiedade em certas situações que exigem comportamento social extrovertido, pode ser gerado um comportamento em que a pessoa afetada evita qualquer tipo de contato pessoal e íntimo com outras pessoas. Como regra geral, são pessoas que sofrem de alta ansiedade e com dificuldades para enfrentar seus medos; portanto, não recorrem a nenhum especialista para ajudá-los, pois consideram a interação com o terapeuta ameaçadora.
A extrema timidez que acompanha a ansiedade social pode gerar um problema de isolamento. Essas pessoas procurarão contextos nos quais não é obrigatório interagir, para os quais evitarão todo tipo de contato social. Um "comportamento esquivo" que diminui as chances de levar uma vida normal, uma vez que a espécie humana é social e é quase impossível sobreviver sem se relacionar.
Embora raramente o medo do relacionamento social envolva isolamento quase total, pode haver casos de seriedade que desabilitam a pessoa, não apenas no sentido social, mas também pessoal, devido ao desconforto gerado. Eles são indivíduos conscientes do que acontece com eles, mas que se sentem incapazes de superar essa situação, então buscam isolamento constante. Uma prática que os faz sofrer como resultado do medo que sentem quando expostos a outras pessoas.
Como sair do isolamento
Pessoas que sofrem desse tipo de isolamento social podem reduzir o grau de extrema timidez e aumentar sua capacidade de viver em sociedade. Para isso, é recomendável procurar um especialista que ofereça um ambiente acolhedor e íntimo para se sentir confortável. Por outro lado, o uso de novas tecnologias pode ser o primeiro passo para iniciar uma interação social indiretamente. No entanto, essa opção deve ser usada apenas como outra maneira de socializar e não como a única.
Pessoas com dificuldades de relacionamento não devem ficar obcecadas ou pretender se tornar indivíduos extrovertidos e totalmente sociáveis, porque essa obsessão não gera nada além de ansiedade. Seu objetivo mais imediato será tornar-se uma pessoa mais sociável. Como você consegue isso? Ao procurar situações em que a pessoa se sinta à vontade, como contatos breves e diários que servem para reduzir os medos. Entre os mais recomendados é ir às lojas do bairro e ser gentil com os dependentes que certamente responderão com o mesmo tratamento. Essa experiência ajudará os outros a não serem percebidos como seres ameaçadores. Outras atividades que não envolvem uma interação íntima com outras pessoas, como ingressar em uma pequena atividade ou curso em um pequeno grupo, como uma academia ou um clube esportivo, onde ninguém espera dessa pessoa um grande esforço para interagir. A prioridade é manter contato com outras pessoas, mesmo que superficial, porque o isolamento social persistente pode gerar um sentimento de solidão que pode terminar em intensos sentimentos de tristeza ou depressão.
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