Terça-feira, 20 de maio de 2014.- O trabalho desenvolvido por cientistas da Universidade de Múrcia descobriu a função de uma enzima em alguns processos de inflamação crônica da pele, como a psoríase, segundo fontes do Departamento de Promoção de Pesquisa da UMU ( Prinum), dependente da Vice-Reitoria de Pesquisa da instituição de ensino.
O objetivo é aprofundar essas doenças de pele; de fato, a psoríase afeta entre um e três por cento da população mundial e sua taxa de incidência na população da região varia de 1, 5 a duas por cem, o que significa que cerca de 30.000 cidadãos da Comunidade sofrem dessa patologia, de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Murciano de Pesquisa Biosanitária.
O trabalho está enquadrado na tese de doutorado de Sergio Candel, dirigida pelos médicos Victoriano Mulero, José Meseguer e Mª Pilar Sepulcre, do Departamento de Biologia Celular e Histologia da Universidade de Murcia. Sergio Candel explica que "o papel dessa enzima no recrutamento de células do sistema imunológico para locais de inflamação em casos de câncer, principalmente e feridas" era conhecido, mas não nessas doenças de pele.
Dessa forma, os resultados obtidos possibilitarão o estabelecimento de novos alvos terapêuticos para o desenvolvimento de tratamentos paliativos para doenças cutâneas inflamatórias crônicas que terão, previsivelmente, menos efeitos colaterais e maior efetividade. Victoriano Mulero diz que "estamos tentando encontrar empresas farmacêuticas interessadas em pesquisar medicamentos que inibem essa enzima". Até o momento, eles não se desenvolveram, diz ele, "porque não se sabia que ele poderia ter um interesse clínico".
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Plos Biology. Este artigo destaca a participação da doutora Sofía de Oliveira do mesmo grupo de pesquisa e foi realizado em colaboração com as Drª. Mª Luisa Cayuela, Raúl Corbalán e Imaculada Vidal-Abarca do Hospital Universitário Virgen de la Arrixaca.
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O objetivo é aprofundar essas doenças de pele; de fato, a psoríase afeta entre um e três por cento da população mundial e sua taxa de incidência na população da região varia de 1, 5 a duas por cem, o que significa que cerca de 30.000 cidadãos da Comunidade sofrem dessa patologia, de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Murciano de Pesquisa Biosanitária.
O trabalho está enquadrado na tese de doutorado de Sergio Candel, dirigida pelos médicos Victoriano Mulero, José Meseguer e Mª Pilar Sepulcre, do Departamento de Biologia Celular e Histologia da Universidade de Murcia. Sergio Candel explica que "o papel dessa enzima no recrutamento de células do sistema imunológico para locais de inflamação em casos de câncer, principalmente e feridas" era conhecido, mas não nessas doenças de pele.
Dessa forma, os resultados obtidos possibilitarão o estabelecimento de novos alvos terapêuticos para o desenvolvimento de tratamentos paliativos para doenças cutâneas inflamatórias crônicas que terão, previsivelmente, menos efeitos colaterais e maior efetividade. Victoriano Mulero diz que "estamos tentando encontrar empresas farmacêuticas interessadas em pesquisar medicamentos que inibem essa enzima". Até o momento, eles não se desenvolveram, diz ele, "porque não se sabia que ele poderia ter um interesse clínico".
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Plos Biology. Este artigo destaca a participação da doutora Sofía de Oliveira do mesmo grupo de pesquisa e foi realizado em colaboração com as Drª. Mª Luisa Cayuela, Raúl Corbalán e Imaculada Vidal-Abarca do Hospital Universitário Virgen de la Arrixaca.
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