Terça-feira, 10 de junho de 2014. - Substituir injeções por cápsulas orais que facilitam o fornecimento de insulina a pacientes com diabetes não podia mais ser uma utopia. Cientistas mexicanos estão desenvolvendo uma cápsula feita de milho e trigo que teria a capacidade de proteger a insulina para que ela possa ser liberada no cólon e daí passar para a corrente sanguínea.
Embora existam outros estudos em todo o mundo que buscam materiais não sintéticos para a fabricação de cápsulas transportadoras de insulina que não são destruídas antes de atingir seu objetivo com sucos gástricos, o trabalho do Centro de Pesquisa em Alimentos e Desenvolvimento (CIAD), pertencente à O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt) é pioneiro no uso de biomateriais extraídos de cereais.
O projeto de pesquisa está focado no "desenvolvimento de diferentes estruturas, baseadas em arabinoxilanos (polissacarídeos encontrados nos cereais), bem como na avaliação de sua capacidade de capturar e liberar insulina de maneira controlada", disse a Dra. Elizabeth Carvajal Millán. declaração divulgada on-line pelo CIAD.
Ele explicou que a insulina é necessária para regular os níveis de glicose no sangue de pessoas com diabetes, mas até o momento a via mais comum de suprimento de insulina é injetada e a idéia é desenvolver um sistema que permita administrar essa substância via Oral no futuro.
"Nosso método pode permitir o manejo da doença em estágios muito precoces e facilitar a aceitação do suprimento do medicamento, principalmente em crianças com essa condição", afirmou o pesquisador.
Carvajal Millán disse que a matriz projetada demonstrou em testes de laboratório resistência a ambientes ácidos, para que o polissacarídeo proteja a insulina durante a passagem no trato digestivo. A intenção é que, ao chegar ao cólon, os microorganismos endêmicos degradem a cápsula e liberem insulina, onde seria absorvida pelo organismo para passar para a corrente sanguínea.
Ele ressaltou que, por serem cápsulas transportadoras que podem servir como veículo de transporte para vários compostos, podem ter aplicações em outras áreas da indústria farmacêutica, cosmética ou alimentícia.
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Embora existam outros estudos em todo o mundo que buscam materiais não sintéticos para a fabricação de cápsulas transportadoras de insulina que não são destruídas antes de atingir seu objetivo com sucos gástricos, o trabalho do Centro de Pesquisa em Alimentos e Desenvolvimento (CIAD), pertencente à O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt) é pioneiro no uso de biomateriais extraídos de cereais.
O projeto de pesquisa está focado no "desenvolvimento de diferentes estruturas, baseadas em arabinoxilanos (polissacarídeos encontrados nos cereais), bem como na avaliação de sua capacidade de capturar e liberar insulina de maneira controlada", disse a Dra. Elizabeth Carvajal Millán. declaração divulgada on-line pelo CIAD.
Ele explicou que a insulina é necessária para regular os níveis de glicose no sangue de pessoas com diabetes, mas até o momento a via mais comum de suprimento de insulina é injetada e a idéia é desenvolver um sistema que permita administrar essa substância via Oral no futuro.
"Nosso método pode permitir o manejo da doença em estágios muito precoces e facilitar a aceitação do suprimento do medicamento, principalmente em crianças com essa condição", afirmou o pesquisador.
Carvajal Millán disse que a matriz projetada demonstrou em testes de laboratório resistência a ambientes ácidos, para que o polissacarídeo proteja a insulina durante a passagem no trato digestivo. A intenção é que, ao chegar ao cólon, os microorganismos endêmicos degradem a cápsula e liberem insulina, onde seria absorvida pelo organismo para passar para a corrente sanguínea.
Ele ressaltou que, por serem cápsulas transportadoras que podem servir como veículo de transporte para vários compostos, podem ter aplicações em outras áreas da indústria farmacêutica, cosmética ou alimentícia.
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