Terça-feira, 4 de fevereiro de 2014.- Os casos de câncer estão em ascensão e estima-se que, em duas décadas, 22 milhões por ano serão diagnosticados em todo o mundo, portanto são necessárias medidas de prevenção, informou hoje a Agência Internacional em um relatório para Pesquisa do Câncer (IARC).
Esta agência especializada da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou hoje na Royal Society de Londres seu documento de 2014 sobre a incidência desta doença em todo o mundo.
O texto - preparado por Bernard Stewart e Christopher Wild, do IARC, em colaboração com mais de 250 cientistas de 40 países - alerta que os casos estão aumentando a um ritmo alarmante, por isso enfatiza a prevenção e os tratamentos.
O documento serve para ajudar políticos de todo o mundo a tomar medidas apropriadas para controlar o câncer, de modo que "o trabalho desta agência é mais importante do que nunca", afirmou Wild.
De acordo com as projeções desse médico, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres desenvolverão algum tipo de câncer antes dos 75 anos, enquanto um em cada oito homens e uma em cada 12 mulheres morrerão da doença.
Em 2012, foram diagnosticados 14 milhões de novos casos de câncer, principalmente pulmão, mama e cólon, mas esse número pode subir para 22 milhões por ano em vinte anos.
Nesse mesmo período, estima-se que as mortes por essa doença aumentem de 8, 2 milhões por ano para 13 milhões.
Globalmente, em 2012, o câncer mais diagnosticado foi o câncer de pulmão, com 1, 8 milhão de novos casos, seguido pelo câncer de mama, com 1, 7 milhão, e o câncer de cólon, com 1, 4 milhão.
O maior número de mortes correspondeu ao câncer de pulmão, com 1, 6 milhão, seguido pelo câncer de fígado, com 800.000 casos, e câncer de estômago, com 700.000.
"Um diagnóstico precoce é desesperadamente necessário" para o câncer, disse Wild, que destacou os problemas nos países menos desenvolvidos para fazer tratamentos preventivos.
Mais de sessenta por cento dos casos ocorrem na África, América Central e do Sul, que representam cerca de 70 por cento das mortes por esta doença em todo o mundo, situação que é agravada pela falta de detecção precoce e acesso a Tratamentos diferentes
"O aumento do câncer em todo o mundo é um grande obstáculo ao desenvolvimento e ao bem-estar humano. Os novos números e projeções enviam um forte sinal de que é necessária uma ação imediata para lidar com esse desastre humano", afirmou Wild.
Segundo o relatório, um dos problemas do aumento de casos de câncer é o envelhecimento da população.
Nos países em desenvolvimento, o acesso a tratamentos eficazes para tratar o câncer, incluindo aqueles que podem afetar crianças, reduziria significativamente a mortalidade.
Da mesma forma, essa situação implica uma carga pesada de saúde para todos os países, segundo a agência da ONU, que estimou o custo econômico anual em todo o mundo em 1, 16 trilhão de dólares (859.000 milhões de euros).
Os autores insistiram na necessidade de promover medidas que ajudem a prevenir a doença, como aumento do exercício físico e diminuição da obesidade.
"Os governos devem mostrar um compromisso político para aumentar progressivamente a implementação de programas de revisão (médicos) de alta tecnologia e programas de triagem", insistiu Stewart.
Fonte:
Etiquetas:
Notícia Diferente Sexo
Esta agência especializada da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou hoje na Royal Society de Londres seu documento de 2014 sobre a incidência desta doença em todo o mundo.
O texto - preparado por Bernard Stewart e Christopher Wild, do IARC, em colaboração com mais de 250 cientistas de 40 países - alerta que os casos estão aumentando a um ritmo alarmante, por isso enfatiza a prevenção e os tratamentos.
O documento serve para ajudar políticos de todo o mundo a tomar medidas apropriadas para controlar o câncer, de modo que "o trabalho desta agência é mais importante do que nunca", afirmou Wild.
De acordo com as projeções desse médico, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres desenvolverão algum tipo de câncer antes dos 75 anos, enquanto um em cada oito homens e uma em cada 12 mulheres morrerão da doença.
Em 2012, foram diagnosticados 14 milhões de novos casos de câncer, principalmente pulmão, mama e cólon, mas esse número pode subir para 22 milhões por ano em vinte anos.
Nesse mesmo período, estima-se que as mortes por essa doença aumentem de 8, 2 milhões por ano para 13 milhões.
Globalmente, em 2012, o câncer mais diagnosticado foi o câncer de pulmão, com 1, 8 milhão de novos casos, seguido pelo câncer de mama, com 1, 7 milhão, e o câncer de cólon, com 1, 4 milhão.
O maior número de mortes correspondeu ao câncer de pulmão, com 1, 6 milhão, seguido pelo câncer de fígado, com 800.000 casos, e câncer de estômago, com 700.000.
"Um diagnóstico precoce é desesperadamente necessário" para o câncer, disse Wild, que destacou os problemas nos países menos desenvolvidos para fazer tratamentos preventivos.
Mais de sessenta por cento dos casos ocorrem na África, América Central e do Sul, que representam cerca de 70 por cento das mortes por esta doença em todo o mundo, situação que é agravada pela falta de detecção precoce e acesso a Tratamentos diferentes
"O aumento do câncer em todo o mundo é um grande obstáculo ao desenvolvimento e ao bem-estar humano. Os novos números e projeções enviam um forte sinal de que é necessária uma ação imediata para lidar com esse desastre humano", afirmou Wild.
Segundo o relatório, um dos problemas do aumento de casos de câncer é o envelhecimento da população.
Nos países em desenvolvimento, o acesso a tratamentos eficazes para tratar o câncer, incluindo aqueles que podem afetar crianças, reduziria significativamente a mortalidade.
Da mesma forma, essa situação implica uma carga pesada de saúde para todos os países, segundo a agência da ONU, que estimou o custo econômico anual em todo o mundo em 1, 16 trilhão de dólares (859.000 milhões de euros).
Os autores insistiram na necessidade de promover medidas que ajudem a prevenir a doença, como aumento do exercício físico e diminuição da obesidade.
"Os governos devem mostrar um compromisso político para aumentar progressivamente a implementação de programas de revisão (médicos) de alta tecnologia e programas de triagem", insistiu Stewart.
Fonte: