Terça-feira, 10 de setembro de 2013. - Cientistas do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, provaram que os meninos são mais propensos a sofrer de doenças e acabam morrendo do que as meninas, também durante a adolescência, depois do que poderia ser a biologia de cada um. sexo, como observado na revista 'Pediatria'.
"O surpreendente é que essa maior mortalidade masculina se repita em um grande número de doenças e em qualquer idade", disse o Dr. Chris Feudtner, principal autor da pesquisa.
A equipe deste especialista analisou dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para doenças e mortalidade em crianças menores de 20 anos, entre 1999 e 2008. E comparou esses dados com o número de crianças no país registradas no Censo Nacional do ano 2000.
Em todas as idades, os homens tiveram 1, 44 vezes mais chances de morrer do que as mulheres. Além disso, eles estavam em maior risco de morte do que em 17 das 19 doenças.
Esse aumento de 44% no risco é importante, disse Alexander Kulminski, cientista do Centro de Saúde e Envelhecimento da População do Instituto de Pesquisa Populacional da Duke University, em Durham. "É uma grande diferença", disse Kulminski, já que "para cada duas meninas que morrem, três meninos morrem".
O estudo também mostrou maior mortalidade em todas as idades. Assim, os meninos eram mais propensos a morrer do que as meninas em cada semana de vida e, em geral, tinham 1, 12 vezes mais risco de morte.
E, como estudos anteriores mostraram, a maior diferença de gênero na mortalidade ocorreu entre 15 e 19 anos, quando os homens têm quase 2, 5 vezes mais chances de morrer do que as mulheres.
"A taxa de mortalidade infantil é devida a uma grande variedade de malformações congênitas e doenças genéticas ou metabólicas, além de problemas durante o nascimento", resumiu Feudtner.
"Então, o risco diminui até aumentar novamente, principalmente devido à maior exposição a causas externas, como acidentes de trânsito ou ataques", acrescentou.
Além disso, em todas as faixas etárias, os homens eram 13% mais propensos que as mulheres a desenvolver um em cada sete cânceres pediátricos. E ao comparar homens e mulheres com os mesmos cânceres, eles tiveram um risco 10% maior do que eles de morrer da doença.
Somente em duas categorias de doença (distúrbios do tecido muscular e ósseo, ou pele), o risco aumentou mais nas mulheres do que nos homens. A diferença ocorreu quase inteiramente devido a um número maior de casos de lúpus, o que é muito mais comum em mulheres do que em homens.
Para Kulminski, esses resultados provam que as diferenças biológicas explicariam essas variações no risco de morrer na infância e talvez também na idade adulta.
Feudtner, por outro lado, comentou que, em adultos, fatores de risco cardiovascular, álcool, tabaco e outros comportamentos de risco são geralmente as principais razões para a diferença na mortalidade.
Porém, neste estudo, as diferenças não podem ser atribuídas a esses fatores, como ele aponta, de modo que fatores genéticos ou ambientais seriam as causas mais prováveis.
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"O surpreendente é que essa maior mortalidade masculina se repita em um grande número de doenças e em qualquer idade", disse o Dr. Chris Feudtner, principal autor da pesquisa.
A equipe deste especialista analisou dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para doenças e mortalidade em crianças menores de 20 anos, entre 1999 e 2008. E comparou esses dados com o número de crianças no país registradas no Censo Nacional do ano 2000.
Em todas as idades, os homens tiveram 1, 44 vezes mais chances de morrer do que as mulheres. Além disso, eles estavam em maior risco de morte do que em 17 das 19 doenças.
Esse aumento de 44% no risco é importante, disse Alexander Kulminski, cientista do Centro de Saúde e Envelhecimento da População do Instituto de Pesquisa Populacional da Duke University, em Durham. "É uma grande diferença", disse Kulminski, já que "para cada duas meninas que morrem, três meninos morrem".
O estudo também mostrou maior mortalidade em todas as idades. Assim, os meninos eram mais propensos a morrer do que as meninas em cada semana de vida e, em geral, tinham 1, 12 vezes mais risco de morte.
E, como estudos anteriores mostraram, a maior diferença de gênero na mortalidade ocorreu entre 15 e 19 anos, quando os homens têm quase 2, 5 vezes mais chances de morrer do que as mulheres.
"A taxa de mortalidade infantil é devida a uma grande variedade de malformações congênitas e doenças genéticas ou metabólicas, além de problemas durante o nascimento", resumiu Feudtner.
"Então, o risco diminui até aumentar novamente, principalmente devido à maior exposição a causas externas, como acidentes de trânsito ou ataques", acrescentou.
Além disso, em todas as faixas etárias, os homens eram 13% mais propensos que as mulheres a desenvolver um em cada sete cânceres pediátricos. E ao comparar homens e mulheres com os mesmos cânceres, eles tiveram um risco 10% maior do que eles de morrer da doença.
ALGUMAS EXCEÇÕES
Somente em duas categorias de doença (distúrbios do tecido muscular e ósseo, ou pele), o risco aumentou mais nas mulheres do que nos homens. A diferença ocorreu quase inteiramente devido a um número maior de casos de lúpus, o que é muito mais comum em mulheres do que em homens.
Para Kulminski, esses resultados provam que as diferenças biológicas explicariam essas variações no risco de morrer na infância e talvez também na idade adulta.
Feudtner, por outro lado, comentou que, em adultos, fatores de risco cardiovascular, álcool, tabaco e outros comportamentos de risco são geralmente as principais razões para a diferença na mortalidade.
Porém, neste estudo, as diferenças não podem ser atribuídas a esses fatores, como ele aponta, de modo que fatores genéticos ou ambientais seriam as causas mais prováveis.
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