Pesquisas sobre o cérebro deram pistas para diagnosticar doenças psiquiátricas.
Leia em Português
- Um estudo da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, apontou que certas doenças como depressão, autismo, esquizofrenia, alcoolismo ou transtorno bipolar podem ter origens genéticas.
A pesquisa foi baseada em uma análise de amostras cerebrais de 700 pessoas mortas e os resultados, publicados na revista especializada Sciences (em inglês), mostraram que aqueles que manifestavam certos distúrbios psiquiátricos apresentavam alterações no nível molecular. Os cientistas observaram algumas mudanças que incluem, por exemplo, uma redução na sinalização das células da glia (que integram o sistema nervoso) nos casos de autismo, bem como nos de esquizofrenia e transtorno bipolar, segundo Daniel Geschwind, um dos Os autores do estudo. A descoberta questiona certos preconceitos sobre esses transtornos psiquiátricos, pois eles podem vir de causas genéticas.
"Estudos desse tipo podem nos fornecer descobertas que não seriam apenas úteis para um diagnóstico mais preciso das doenças, mas também poderiam ajudar o médico a definir o medicamento mais eficaz para cada indivíduo de acordo com seu código genético, o que permitiria tratamentos mais eficazes, com efeitos colaterais mais baixos e, a longo prazo, mais baratos " , acrescenta Celso Garcia Júnior, psiquiatra e professor de medicina na Escola São Leopoldo Mandic, em São Paulo, Brasil.
Piotr Marcinski
Etiquetas:
Sexualidade Psicologia Regeneração
Leia em Português
- Um estudo da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, apontou que certas doenças como depressão, autismo, esquizofrenia, alcoolismo ou transtorno bipolar podem ter origens genéticas.
A pesquisa foi baseada em uma análise de amostras cerebrais de 700 pessoas mortas e os resultados, publicados na revista especializada Sciences (em inglês), mostraram que aqueles que manifestavam certos distúrbios psiquiátricos apresentavam alterações no nível molecular. Os cientistas observaram algumas mudanças que incluem, por exemplo, uma redução na sinalização das células da glia (que integram o sistema nervoso) nos casos de autismo, bem como nos de esquizofrenia e transtorno bipolar, segundo Daniel Geschwind, um dos Os autores do estudo. A descoberta questiona certos preconceitos sobre esses transtornos psiquiátricos, pois eles podem vir de causas genéticas.
"Estudos desse tipo podem nos fornecer descobertas que não seriam apenas úteis para um diagnóstico mais preciso das doenças, mas também poderiam ajudar o médico a definir o medicamento mais eficaz para cada indivíduo de acordo com seu código genético, o que permitiria tratamentos mais eficazes, com efeitos colaterais mais baixos e, a longo prazo, mais baratos " , acrescenta Celso Garcia Júnior, psiquiatra e professor de medicina na Escola São Leopoldo Mandic, em São Paulo, Brasil.
Piotr Marcinski
