Quinta-feira, 5 de setembro de 2013.- Uma nova técnica microfluídica pode melhorar a velocidade e a eficiência das biópsias "líquidas" para revisões para verificar a presença ou ausência de câncer e para outros testes para ajudar no diagnóstico.
As células tumorais que circulam no sangue de um paciente podem espalhar o câncer do local do tumor primário para locais distantes do corpo, agravando a doença.
Recentemente, uma equipe de pesquisadores na China desenvolveu um novo chip microfluídico que pode isolar e aprisionar rápida e eficientemente as células tumorais circulantes vivas no sangue de um paciente. O dispositivo tem aplicações potenciais para o diagnóstico de câncer e seu tratamento.
Muitos dos dispositivos atualmente disponíveis para a detecção de células tumorais circulantes vivas no sangue são muito lentos para uso clínico ou apresentam outros problemas, como uma capacidade bastante limitada de distinguir entre células circulantes tumorais incomuns e as células mais comuns, como São glóbulos brancos e outras células não tumorais.
O novo sistema de equipe Ray Han da Universidade de Pequim captura mais de 90% das células tumorais circulantes, o que o torna muito eficiente. O tempo total de processamento também foi reduzido.
A capacidade de contar, uma a uma, se necessário, células tumorais circulantes vivas na corrente sanguínea pode ajudar os médicos a determinar a gravidade de um câncer, uma vez que a densidade das células tumorais circulantes no sangue está relacionada à progressão da doença e as chances de os pacientes sobreviverem. O novo método também pode melhorar as técnicas de "biópsia líquida", nas quais uma pequena quantidade de sangue é coletada como alternativa à biópsia convencional de tumores primários ou metastáticos.
Além da possível melhoria nas revisões destinadas a verificar a presença ou ausência de câncer, a equipe de Han acredita que sua abordagem de design pode ser o primeiro passo no caminho de desenvolvimento tecnológico que um dia levará a uma ferramenta capaz de ajudar aos médicos para controlar as metástases induzidas pelas células tumorais circulantes, que podem ser muito mais letais que o tumor original. Essa capacidade futura, se um dia for alcançado, marcaria um antes e um depois na história da oncologia, pois permitiria a remoção de células tumorais circulantes diretamente da corrente sanguínea humana, como uma espécie de diálise para limpar o sangue dessas células.
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Psicologia Beleza Diferente
As células tumorais que circulam no sangue de um paciente podem espalhar o câncer do local do tumor primário para locais distantes do corpo, agravando a doença.
Recentemente, uma equipe de pesquisadores na China desenvolveu um novo chip microfluídico que pode isolar e aprisionar rápida e eficientemente as células tumorais circulantes vivas no sangue de um paciente. O dispositivo tem aplicações potenciais para o diagnóstico de câncer e seu tratamento.
Muitos dos dispositivos atualmente disponíveis para a detecção de células tumorais circulantes vivas no sangue são muito lentos para uso clínico ou apresentam outros problemas, como uma capacidade bastante limitada de distinguir entre células circulantes tumorais incomuns e as células mais comuns, como São glóbulos brancos e outras células não tumorais.
O novo sistema de equipe Ray Han da Universidade de Pequim captura mais de 90% das células tumorais circulantes, o que o torna muito eficiente. O tempo total de processamento também foi reduzido.
A capacidade de contar, uma a uma, se necessário, células tumorais circulantes vivas na corrente sanguínea pode ajudar os médicos a determinar a gravidade de um câncer, uma vez que a densidade das células tumorais circulantes no sangue está relacionada à progressão da doença e as chances de os pacientes sobreviverem. O novo método também pode melhorar as técnicas de "biópsia líquida", nas quais uma pequena quantidade de sangue é coletada como alternativa à biópsia convencional de tumores primários ou metastáticos.
Além da possível melhoria nas revisões destinadas a verificar a presença ou ausência de câncer, a equipe de Han acredita que sua abordagem de design pode ser o primeiro passo no caminho de desenvolvimento tecnológico que um dia levará a uma ferramenta capaz de ajudar aos médicos para controlar as metástases induzidas pelas células tumorais circulantes, que podem ser muito mais letais que o tumor original. Essa capacidade futura, se um dia for alcançado, marcaria um antes e um depois na história da oncologia, pois permitiria a remoção de células tumorais circulantes diretamente da corrente sanguínea humana, como uma espécie de diálise para limpar o sangue dessas células.
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