TERÇA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2012
Um exame de sangue poderia ajudar a diagnosticar o câncer de próstata, pois permitiria aos médicos rastrear a marca genética que o tumor deixa nas células afetadas, informou hoje a revista médica "The Lancet Oncology". Com esse teste, os pesquisadores podem ver se os genes do paciente sofreram alguma alteração atribuível à presença de um tumor na próstata, uma doença que geralmente leva anos para manifestar seus sintomas.
Atualmente, os médicos realizam uma biópsia para determinar a agressividade do tumor, mas os cientistas esperam que, no futuro, esse tipo de análise forneça dados mais precisos que a biópsia.
Uma equipe de cientistas do Institute of Cancer Research, em Londres, testou este teste em 94 pacientes e conseguiu dividi-los em vários grupos com base nos resultados da análise.
Os pesquisadores conseguiram assim diferenciar o grupo de pacientes com pior prognóstico e maior mortalidade, que sobreviveram em média nove meses em comparação com vinte e um meses do restante dos participantes do estudo.
O teste foi então aplicado novamente a outros setenta pacientes, e foram encontrados nove genes para identificar com precisão aqueles com menor probabilidade de sobreviver ao câncer.
Nos Estados Unidos, cientistas do Dana-Faber Cancer Institute e do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center investigaram uma análise semelhante, também para casos de câncer de próstata, e descobriram seis genes com os quais dividir os pacientes em dois grupos, de acordo com nível de gravidade
Segundo Malcolm Mason, pesquisador da organização britânica Cancer Research UK, esses resultados são "importantes" porque a análise não apenas ajudará a identificar os pacientes com o pior prognóstico, mas também servirá para escolher o tratamento mais eficaz para cada um deles.
No Reino Unido, o tumor de próstata é o câncer mais comum entre os homens e afeta um quarto da população masculina britânica.
Todos os anos, 35.000 novos casos são diagnosticados neste país e mais de 10.000 homens morrem da doença.
Fonte:
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Um exame de sangue poderia ajudar a diagnosticar o câncer de próstata, pois permitiria aos médicos rastrear a marca genética que o tumor deixa nas células afetadas, informou hoje a revista médica "The Lancet Oncology". Com esse teste, os pesquisadores podem ver se os genes do paciente sofreram alguma alteração atribuível à presença de um tumor na próstata, uma doença que geralmente leva anos para manifestar seus sintomas.
Atualmente, os médicos realizam uma biópsia para determinar a agressividade do tumor, mas os cientistas esperam que, no futuro, esse tipo de análise forneça dados mais precisos que a biópsia.
Uma equipe de cientistas do Institute of Cancer Research, em Londres, testou este teste em 94 pacientes e conseguiu dividi-los em vários grupos com base nos resultados da análise.
Os pesquisadores conseguiram assim diferenciar o grupo de pacientes com pior prognóstico e maior mortalidade, que sobreviveram em média nove meses em comparação com vinte e um meses do restante dos participantes do estudo.
O teste foi então aplicado novamente a outros setenta pacientes, e foram encontrados nove genes para identificar com precisão aqueles com menor probabilidade de sobreviver ao câncer.
Nos Estados Unidos, cientistas do Dana-Faber Cancer Institute e do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center investigaram uma análise semelhante, também para casos de câncer de próstata, e descobriram seis genes com os quais dividir os pacientes em dois grupos, de acordo com nível de gravidade
Segundo Malcolm Mason, pesquisador da organização britânica Cancer Research UK, esses resultados são "importantes" porque a análise não apenas ajudará a identificar os pacientes com o pior prognóstico, mas também servirá para escolher o tratamento mais eficaz para cada um deles.
No Reino Unido, o tumor de próstata é o câncer mais comum entre os homens e afeta um quarto da população masculina britânica.
Todos os anos, 35.000 novos casos são diagnosticados neste país e mais de 10.000 homens morrem da doença.
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