Sexta-feira, 12 de setembro de 2014.- Os engenheiros químicos projetaram um novo andaime de tecido implantável revestido com fatores de crescimento ósseo que são gradualmente liberados ao longo de algumas semanas. Quando aplicado a feridas ou defeitos ósseos, esse andaime revestido induz o corpo a formar rapidamente um novo osso que se assemelha e se comporta como o tecido original.
Esse tipo de andaime revestido pode oferecer uma melhoria dramática em relação à maneira usual de tratar certas feridas ou malformações ósseas, que envolve o transplante de ossos de outra parte do corpo do paciente, um processo doloroso que nem sempre fornece ossos suficientes. Pacientes com feridas ósseas graves, pessoas que sofrem de defeitos ósseos congênitos e pacientes que precisam de mais matéria óssea em seus dentes para inserir com sucesso implantes dentários podem se beneficiar do novo andaime de tecido.
A equipe de Paula Hammond, Nisarg Shah e Nasim Hyder, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em Cambridge, Estados Unidos, testou seu andaime em ratos com um defeito craniano grande o suficiente (uma cavidade de 8 mm de diâmetro) para não curar por si mesmo. Após a implantação do andaime, os fatores de crescimento foram liberados em taxas diferentes. O PDGF, liberado durante os primeiros dias após o implante, ajudou a iniciar a cascata de cicatrização do defeito ósseo e mobilizou várias células precursoras no local do defeito. Essas células são responsáveis pela formação de novos tecidos, incluindo vasos sanguíneos, estruturas de suporte vascular e ossos.
O BMP, liberado mais lentamente, induziu algumas dessas células imaturas a se tornarem osteoblastos, que produzem ossos. Quando os dois fatores de crescimento foram usados juntos, essas células geraram uma camada óssea, logo duas semanas após a implantação do andaime, que era indistinguível do osso natural em termos de aparência e propriedades mecânicas.
Outra vantagem desse método é que o andaime é biodegradável e se decompõe dentro do corpo em poucas semanas. O material do andaime, um polímero chamado PLGA, é amplamente utilizado em tratamentos médicos e pode ser ajustado para se desintegrar a uma taxa específica, para que os pesquisadores possam projetá-lo para durar apenas o tempo necessário.
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Esse tipo de andaime revestido pode oferecer uma melhoria dramática em relação à maneira usual de tratar certas feridas ou malformações ósseas, que envolve o transplante de ossos de outra parte do corpo do paciente, um processo doloroso que nem sempre fornece ossos suficientes. Pacientes com feridas ósseas graves, pessoas que sofrem de defeitos ósseos congênitos e pacientes que precisam de mais matéria óssea em seus dentes para inserir com sucesso implantes dentários podem se beneficiar do novo andaime de tecido.
A equipe de Paula Hammond, Nisarg Shah e Nasim Hyder, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em Cambridge, Estados Unidos, testou seu andaime em ratos com um defeito craniano grande o suficiente (uma cavidade de 8 mm de diâmetro) para não curar por si mesmo. Após a implantação do andaime, os fatores de crescimento foram liberados em taxas diferentes. O PDGF, liberado durante os primeiros dias após o implante, ajudou a iniciar a cascata de cicatrização do defeito ósseo e mobilizou várias células precursoras no local do defeito. Essas células são responsáveis pela formação de novos tecidos, incluindo vasos sanguíneos, estruturas de suporte vascular e ossos.
O BMP, liberado mais lentamente, induziu algumas dessas células imaturas a se tornarem osteoblastos, que produzem ossos. Quando os dois fatores de crescimento foram usados juntos, essas células geraram uma camada óssea, logo duas semanas após a implantação do andaime, que era indistinguível do osso natural em termos de aparência e propriedades mecânicas.
Outra vantagem desse método é que o andaime é biodegradável e se decompõe dentro do corpo em poucas semanas. O material do andaime, um polímero chamado PLGA, é amplamente utilizado em tratamentos médicos e pode ser ajustado para se desintegrar a uma taxa específica, para que os pesquisadores possam projetá-lo para durar apenas o tempo necessário.
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