Um estudo mostrou que trabalhar mais de 55 horas por semana pode causar fibrilação atrial.
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Pesquisadores da Universidade de Londres, Reino Unido, realizaram um estudo que mostra que trabalhar mais de 55 horas por semana aumenta o risco de fibrilação atrial, um distúrbio cardiovascular que danifica o coração e pode levar a outras doenças relacionados.
A fibrilação atrial se manifesta na forma de palpitações e falta de ar e aumenta o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), entre outros. O estudo foi desenvolvido ao longo de dez anos com uma amostra de 85.000 profissionais do Reino Unido, Dinamarca, Finlândia e Suécia. Os resultados indicaram que pessoas com longas jornadas de trabalho, especialmente aquelas que excederam 55 horas por semana, apresentaram maiores riscos de desenvolver doenças cardíacas. 17, 6% dos participantes da amostra sofreram alterações cardíacas durante a investigação, incidência 50% maior do que no restante dos analisados.
Além disso, os pesquisadores descobriram que a maioria das pessoas em estudo que trabalhavam por longas horas também tinha quadros de obesidade e pressão alta, o que aumentava os hábitos de maior consumo de álcool e tabaco do que o resto. O abuso no trabalho pode afetar a saúde de diferentes maneiras, como foi demonstrado em várias ocasiões. Por exemplo, há alguns anos, a Universidade Americana de Boston alertou que os trabalhos noturnos aumentam o risco de diabetes porque, além de perturbar o sono, afetam o funcionamento do pâncreas e desestabilizam a produção de insulina.
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Pesquisadores da Universidade de Londres, Reino Unido, realizaram um estudo que mostra que trabalhar mais de 55 horas por semana aumenta o risco de fibrilação atrial, um distúrbio cardiovascular que danifica o coração e pode levar a outras doenças relacionados.
A fibrilação atrial se manifesta na forma de palpitações e falta de ar e aumenta o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), entre outros. O estudo foi desenvolvido ao longo de dez anos com uma amostra de 85.000 profissionais do Reino Unido, Dinamarca, Finlândia e Suécia. Os resultados indicaram que pessoas com longas jornadas de trabalho, especialmente aquelas que excederam 55 horas por semana, apresentaram maiores riscos de desenvolver doenças cardíacas. 17, 6% dos participantes da amostra sofreram alterações cardíacas durante a investigação, incidência 50% maior do que no restante dos analisados.
Além disso, os pesquisadores descobriram que a maioria das pessoas em estudo que trabalhavam por longas horas também tinha quadros de obesidade e pressão alta, o que aumentava os hábitos de maior consumo de álcool e tabaco do que o resto. O abuso no trabalho pode afetar a saúde de diferentes maneiras, como foi demonstrado em várias ocasiões. Por exemplo, há alguns anos, a Universidade Americana de Boston alertou que os trabalhos noturnos aumentam o risco de diabetes porque, além de perturbar o sono, afetam o funcionamento do pâncreas e desestabilizam a produção de insulina.
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