Sexta-feira, 11 de julho de 2014.- Quando semanas após o nascimento, o bebê finalmente sorri, seus pais exaustos se derretem. Muitos podem interpretar isso como um ato reflexo, mas realmente não é. Se o riso de um bebê é ouvido, só se pode concluir que ele entende a piada.
O Dr. Caspar Addyman, pesquisador de risos de bebês da Universidade de Londres em Birkbeck, estuda o riso de bebês de seu laboratório há mais de cinco anos e de pesquisas on-line a milhares de pais em todo o mundo.
Addyman concluiu que os pequenos entendem a piada.
"Você não ri se não entende a graça. Quando os bebês riem de alguma coisa, significa que há algo que eles entendem sobre o mundo", disse ele ao programa BBC Health Check.
O especialista sabe que isso não é algo fácil de testar em laboratório; "Mas acho que um dos principais e melhores aspectos dos bebês é a alegria e o espanto para o mundo, e é por isso que acreditamos que devemos incluí-lo na pesquisa".
Na internet, há um vídeo viral sobre um bebê rindo alto quando seu pai rasga um jornal. Uma ação que para um é normal ou irrelevante, para o pequeno é a mais engraçada.
"Isso se deve ao elemento surpresa, ao incomum", explica Adyman. "Aqui tivemos um pai com um bebê de apenas três meses que riu da mesma coisa; ele é provavelmente o menor bebê do mundo - até onde sabemos - que riu disso".
Addyman e sua equipe processaram as respostas de cerca de 1.400 pais em todo o mundo sobre quem faz seus bebês rirem e o que os faz rir mais.
E parece que, como os pais insistiram por tanto tempo, o riso começa muito mais cedo do que a maioria dos psicólogos pensa.
"Acho que os pais sabem melhor se o filho está sorrindo ou se é apenas um ato de reflexo", diz o especialista.
"Os sorrisos se manifestam desde o primeiro ou o segundo mês de nascimento", diz Addyman. "O riso aparece logo depois."
Esse médico acredita que as coisas das quais os bebês riem parecem ter a ver com o que entendem sobre o mundo.
"Portanto, para os mais jovens, são apenas sensações físicas", acrescenta Addyman. "Obviamente, as cócegas são um ponto de partida."
"Colocar os bebês na cabeça parece ser uma boa maneira de fazê-los rir", continua ele. "E à medida que crescem, o nível de sofisticação (do senso de humor) aumenta".
Assim, o que se segue é uma surpresa, que começa a ser uma parte essencial do riso. "Somente quando têm de 8 a 12 meses, eles entendem o suficiente do mundo para detectar quando as coisas não são o que parecem".
Um exemplo disso é quando a mãe muda sua voz para tons mais infantis ou o pai usa um chapéu ridículo. "Essas ações só se tornam engraçadas quando o bebê tem certeza dos fundamentos de seu mundo".
"É muito difícil fazer as crianças rirem no laboratório, porque todo bebê é diferente e o riso faz parte de seu relacionamento com o mundo".
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Bem estar Nutrição Família
O Dr. Caspar Addyman, pesquisador de risos de bebês da Universidade de Londres em Birkbeck, estuda o riso de bebês de seu laboratório há mais de cinco anos e de pesquisas on-line a milhares de pais em todo o mundo.
Addyman concluiu que os pequenos entendem a piada.
"Você não ri se não entende a graça. Quando os bebês riem de alguma coisa, significa que há algo que eles entendem sobre o mundo", disse ele ao programa BBC Health Check.
O especialista sabe que isso não é algo fácil de testar em laboratório; "Mas acho que um dos principais e melhores aspectos dos bebês é a alegria e o espanto para o mundo, e é por isso que acreditamos que devemos incluí-lo na pesquisa".
Na internet, há um vídeo viral sobre um bebê rindo alto quando seu pai rasga um jornal. Uma ação que para um é normal ou irrelevante, para o pequeno é a mais engraçada.
"Isso se deve ao elemento surpresa, ao incomum", explica Adyman. "Aqui tivemos um pai com um bebê de apenas três meses que riu da mesma coisa; ele é provavelmente o menor bebê do mundo - até onde sabemos - que riu disso".
Addyman e sua equipe processaram as respostas de cerca de 1.400 pais em todo o mundo sobre quem faz seus bebês rirem e o que os faz rir mais.
Primeiro cócegas
E parece que, como os pais insistiram por tanto tempo, o riso começa muito mais cedo do que a maioria dos psicólogos pensa.
"Acho que os pais sabem melhor se o filho está sorrindo ou se é apenas um ato de reflexo", diz o especialista.
"Os sorrisos se manifestam desde o primeiro ou o segundo mês de nascimento", diz Addyman. "O riso aparece logo depois."
Esse médico acredita que as coisas das quais os bebês riem parecem ter a ver com o que entendem sobre o mundo.
"Portanto, para os mais jovens, são apenas sensações físicas", acrescenta Addyman. "Obviamente, as cócegas são um ponto de partida."
"Colocar os bebês na cabeça parece ser uma boa maneira de fazê-los rir", continua ele. "E à medida que crescem, o nível de sofisticação (do senso de humor) aumenta".
Assim, o que se segue é uma surpresa, que começa a ser uma parte essencial do riso. "Somente quando têm de 8 a 12 meses, eles entendem o suficiente do mundo para detectar quando as coisas não são o que parecem".
Um exemplo disso é quando a mãe muda sua voz para tons mais infantis ou o pai usa um chapéu ridículo. "Essas ações só se tornam engraçadas quando o bebê tem certeza dos fundamentos de seu mundo".
"É muito difícil fazer as crianças rirem no laboratório, porque todo bebê é diferente e o riso faz parte de seu relacionamento com o mundo".
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