Sexta-feira, 23 de maio de 2014. - Pesquisadores da Clínica Mayo conseguiram pela primeira vez controlar o câncer de medula que afeta uma mulher, após tratamento com uma dose concentrada do vírus do sarampo. Pesquisadores da Clínica Mayo conseguiram, pela primeira vez, controlar o câncer de medula que afeta uma mulher, após o tratamento com uma dose concentrada de vírus do sarampo.
A organização médica sem fins lucrativos explicou que os especialistas aplicaram uma dose concentrada do vírus do sarampo modificado com biotecnologia, semelhante à vacina contra essa doença.
O teste foi realizado em dois pacientes, um deles Stacy Erholtz, que sofre de mieloma múltiplo, um tipo de câncer mortal na medula óssea, foi o único e o primeiro paciente que reagiu favoravelmente ao tratamento chamado viroterapia oncológica.
Erholtz já havia sido submetido, sem sucesso, a tratamento quimioterápico, células-tronco e duas transfusões de medula óssea.
Após 36 horas após a aplicação da infusão viral, um tumor na testa de Erholtz, do tamanho de uma bola de golfe, começou a encolher e em semanas esse e outros tumores desapareceram em seu corpo.
O vírus foi modificado para atacar células cancerígenas e, por sua vez, permitir que outros tecidos permaneçam intactos, explicaram os pesquisadores.
O especialista Stephen Russell, que lidera o estudo, enfatizou a importância de aplicar uma dose maciça desse vírus e que o paciente não possui anticorpos para esse vírus.
A viroterapia oncológica foi aplicada na Clínica Mayo a milhares de pacientes com câncer, mas este é o primeiro caso em que um paciente com câncer disseminado em todo o corpo é controlado.
O outro paciente deste estudo apresentava tumores malignos nos músculos das pernas.
Russel disse que ainda é necessário realizar mais testes clínicos para verificar se uma dose maciça de vírus do sarampo funciona em um número maior de pacientes e disse que o próximo estudo será realizado em setembro.
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Medicação Psicologia Saúde
A organização médica sem fins lucrativos explicou que os especialistas aplicaram uma dose concentrada do vírus do sarampo modificado com biotecnologia, semelhante à vacina contra essa doença.
O teste foi realizado em dois pacientes, um deles Stacy Erholtz, que sofre de mieloma múltiplo, um tipo de câncer mortal na medula óssea, foi o único e o primeiro paciente que reagiu favoravelmente ao tratamento chamado viroterapia oncológica.
Erholtz já havia sido submetido, sem sucesso, a tratamento quimioterápico, células-tronco e duas transfusões de medula óssea.
Após 36 horas após a aplicação da infusão viral, um tumor na testa de Erholtz, do tamanho de uma bola de golfe, começou a encolher e em semanas esse e outros tumores desapareceram em seu corpo.
O vírus foi modificado para atacar células cancerígenas e, por sua vez, permitir que outros tecidos permaneçam intactos, explicaram os pesquisadores.
O especialista Stephen Russell, que lidera o estudo, enfatizou a importância de aplicar uma dose maciça desse vírus e que o paciente não possui anticorpos para esse vírus.
A viroterapia oncológica foi aplicada na Clínica Mayo a milhares de pacientes com câncer, mas este é o primeiro caso em que um paciente com câncer disseminado em todo o corpo é controlado.
O outro paciente deste estudo apresentava tumores malignos nos músculos das pernas.
Russel disse que ainda é necessário realizar mais testes clínicos para verificar se uma dose maciça de vírus do sarampo funciona em um número maior de pacientes e disse que o próximo estudo será realizado em setembro.
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