Pedras urinárias: cirurgia e ureteroscopia

A presença de uma ou várias pedras no interior do trato urinário pode causar dor violenta, chamada cólica nefrítica. Esses cálculos são eliminados espontaneamente ou graças a diferentes tratamentos e cuidados adequados. Quando uma ou mais pedras não foram removidas, é necessário considerar um procedimento cirúrgico para extrair as pedras restantes.

A litotripsia extracorpórea é uma técnica frequentemente utilizada. Mas em certas situações, você precisa recorrer a uma ureteroscopia.

O que é uma ureteroscopia?

A ureteroscopia é uma técnica de extração de cálculos urinários que envolve a inserção de um ureteroscópio pela uretra para explorar o ureter da bexiga ao rim.

Essa intervenção, mais invasiva que a litotripsia extracorpórea, pode destruir entre 90 e 95% das pedras e necessita de anestesia geral.

Como é realizada uma ureteroscopia

Ureteroscopia é introduzir através da uretra, bexiga e ureter, um endoscópio fornecido com um laser que permitirá que as pedras sejam destruídas fragmentando-as.


As pedras, causadoras do bloqueio do trato urinário, são suavemente removidas com a ajuda de uma pinça. A evacuação das peças de pedra é feita com uma sonda específica.

Desconforto após ureteroscopia

Após a intervenção cirúrgica, pode aparecer uma sensação de queimação e o aparecimento de sangue na urina, conseqüências da passagem dos instrumentos no ureter.

O aparecimento de pequenos fragmentos de pedras pode ser observado na urina. As dores também podem aparecer nos dias seguintes após a intervenção. É importante hidratar bem, a fim de diminuir a intensidade desses sintomas.

Quais são os riscos da ureteroscopia?

Os riscos são ligeiramente maiores do que aqueles que podem aparecer durante a litotripsia extracorpórea. Uma infecção urinária que precisa do uso de antibióticos é possível, mas não frequente. Às vezes, pode ocorrer perfuração do ureter. O risco de lesões uretrais graves é excepcional.