Um estudo destacou o consumo de até 121.000 partículas presentes, por exemplo, em peixes.
- Uma investigação revelou a existência de um alto número de microplásticos que podem ser encontrados em vários alimentos e, portanto, ingeridos.
Entre 2% e 5% dos resíduos plásticos do mundo acabam sendo despejados nos oceanos, onde servem como alimento para vários animais marinhos. Esses produtos se decompõem e se transformam em partículas menores conhecidas como microplásticos, que entram no corpo humano através do consumo de animais ou produtos contaminados, conforme revelado pelo estudo da Universidade de Victoria, no Canadá. Os pesquisadores, que publicaram seus resultados na revista científica Environmental Science & Technology, analisaram 26 estudos anteriores sobre a presença de microplásticos no ar e em produtos como açúcar, sal, peixe, marisco, álcool e água, ambos torneira como garrafa.
Entre as conclusões, destaca-se o alto índice de pequenas partículas plásticas na água da garrafa, assim como estudos anteriores alertavam. "Os indivíduos que atendem à ingestão recomendada de água apenas por fontes engarrafadas podem consumir mais de 90.000 microplásticos por ano, em comparação com os 4.000 que bebem apenas água da torneira", disse Kieran Cox, chefe do estudo.
Esses microplásticos podem causar obstruções mecânicas no estômago, além de comprometer o funcionamento intestinal, como apontam os pesquisadores. Eles também destacam que o bisfenol A, usado na fabricação de plásticos de policarbonato, pode gerar tumores e alterações hormonais.
Syda Productions
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- Uma investigação revelou a existência de um alto número de microplásticos que podem ser encontrados em vários alimentos e, portanto, ingeridos.
Entre 2% e 5% dos resíduos plásticos do mundo acabam sendo despejados nos oceanos, onde servem como alimento para vários animais marinhos. Esses produtos se decompõem e se transformam em partículas menores conhecidas como microplásticos, que entram no corpo humano através do consumo de animais ou produtos contaminados, conforme revelado pelo estudo da Universidade de Victoria, no Canadá. Os pesquisadores, que publicaram seus resultados na revista científica Environmental Science & Technology, analisaram 26 estudos anteriores sobre a presença de microplásticos no ar e em produtos como açúcar, sal, peixe, marisco, álcool e água, ambos torneira como garrafa.
Entre as conclusões, destaca-se o alto índice de pequenas partículas plásticas na água da garrafa, assim como estudos anteriores alertavam. "Os indivíduos que atendem à ingestão recomendada de água apenas por fontes engarrafadas podem consumir mais de 90.000 microplásticos por ano, em comparação com os 4.000 que bebem apenas água da torneira", disse Kieran Cox, chefe do estudo.
Esses microplásticos podem causar obstruções mecânicas no estômago, além de comprometer o funcionamento intestinal, como apontam os pesquisadores. Eles também destacam que o bisfenol A, usado na fabricação de plásticos de policarbonato, pode gerar tumores e alterações hormonais.
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