Sexta-feira, 7 de março de 2014.- Em Tóquio, uma equipe liderada por cientistas japoneses descobriu uma maneira mais simples, rápida e barata de gerar células-tronco, expondo as células normais a uma solução ácida, diz um estudo publicado na revista especializada Nature.
A equipe de pesquisa descobriu que, ao expor as células de camundongos recém-nascidos a uma solução de ácido cítrico por 30 minutos, elas se tornaram células pluripotentes. Estes podem ser transformados em diferentes tipos de tecidos, tornando-os válidos para uma ampla gama de terapias.
A pesquisa foi liderada por Karuko Obokata e um grupo de cientistas do Instituto Riken de Kobe, no Japão, e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Segundo o diretor Obokata, esse novo método de desenvolvimento de células-tronco pode levar a "novas tecnologias médicas, como as que visam acabar com o câncer". A descoberta também poderia facilitar futuras terapias para a regeneração de órgãos e tecidos do corpo.
O novo método é chamado aquisição de pluripotência por estimulação (STAP) e difere daquele descoberto pelo ganhador do Nobel japonês Shinya Yamanaka, por não envolver células geneticamente manipuladas.
Os cientistas estão agora investigando se o novo método é aplicável às células humanas e às de outros animais.
Esse novo processo de reprogramação não exige manipulação nuclear ou a introdução dos chamados fatores de transcrição - proteínas que regulam a transcrição do DNA. Ambos são necessários até o momento para induzir "pluripotência".
Os participantes das experiências acreditam que seu trabalho possa ter "implicações importantes" no campo da medicina regenerativa.
A reprogramação em resposta ao estresse ambiental foi observada anteriormente nas plantas: nelas, as células maduras podem se tornar células imaturas capazes de formar uma nova estrutura da planta, incluindo raízes e caules, de acordo com a publicação científica "Nature".
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A equipe de pesquisa descobriu que, ao expor as células de camundongos recém-nascidos a uma solução de ácido cítrico por 30 minutos, elas se tornaram células pluripotentes. Estes podem ser transformados em diferentes tipos de tecidos, tornando-os válidos para uma ampla gama de terapias.
A pesquisa foi liderada por Karuko Obokata e um grupo de cientistas do Instituto Riken de Kobe, no Japão, e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Segundo o diretor Obokata, esse novo método de desenvolvimento de células-tronco pode levar a "novas tecnologias médicas, como as que visam acabar com o câncer". A descoberta também poderia facilitar futuras terapias para a regeneração de órgãos e tecidos do corpo.
O novo método é chamado aquisição de pluripotência por estimulação (STAP) e difere daquele descoberto pelo ganhador do Nobel japonês Shinya Yamanaka, por não envolver células geneticamente manipuladas.
Os cientistas estão agora investigando se o novo método é aplicável às células humanas e às de outros animais.
Medicina regenerativa
Esse novo processo de reprogramação não exige manipulação nuclear ou a introdução dos chamados fatores de transcrição - proteínas que regulam a transcrição do DNA. Ambos são necessários até o momento para induzir "pluripotência".
Os participantes das experiências acreditam que seu trabalho possa ter "implicações importantes" no campo da medicina regenerativa.
A reprogramação em resposta ao estresse ambiental foi observada anteriormente nas plantas: nelas, as células maduras podem se tornar células imaturas capazes de formar uma nova estrutura da planta, incluindo raízes e caules, de acordo com a publicação científica "Nature".
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