Quinta-feira, 19 de setembro de 2013. - Sudorese, taquicardia e ataques de pânico são algumas reações manifestadas por pessoas com trifobia, um medo irracional de grupos de pequenas formas geométricas.
A exibição das células de um favo de mel, formigueiro, flores como bolhas de lótus ou sabão pode ativar essa fobia. Até agora, acreditava-se que não era muito frequente, no entanto, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, mostrou que esse não é o caso. Este artigo descreve o que é trifobia e qual é a origem das fobias, um problema psicológico que não mostra dados de prevalência insignificantes na população espanhola.
A trifobia, também chamada fobia de padrão repetitivo, é o medo irracional causado pela visualização de figuras geométricas próximas. Não há muitos estudos a esse respeito e alguns especialistas, como Arnold Wilkins e Geoff Cole, mantidos pelos primeiros autores interessados nessa fobia, acreditam que a repulsa a essas formas não se baseia em um medo cultural aprendido. Embora não esteja incluído no 'Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais' (DSM) de referência para numerosos psicólogos e psiquiatras, especialistas dizem que muitas pessoas afirmam sofrer um medo irracional de grupos de pequenas formas geométricas.
De acordo com Geoff G. Cole e Arnold J. Wilkins, pesquisadores do Centro de Ciência Cerebral da Universidade Britânica de Essex, em Colchester, essa fobia pouco estudada seria mais difundida entre a população do que se pensava originalmente, seja em sua forma aguda ou crônica. Eles apontam no artigo 'Medo de Buracos', publicado recentemente em 'Ciência Psicológica', que pode ser o resultado de uma função visual evolutiva, desenvolvida durante a evolução humana, relacionada a alguns animais peçonhentos. Por esse motivo, é diferente das outras fobias, que se baseiam no componente cultural aprendido.
Para o estudo, eles realizaram uma análise espectral de imagens (especificamente de sua luz previamente decomposta em radiações monocromáticas) que induzem a trifobia, e encontraram uma composição espectral tipicamente associada a imagens visuais desconfortáveis. Além disso, verificou-se que vários animais potencialmente perigosos também possuem essa característica espectral. Segundo os autores, embora os pacientes não tenham conhecimento da associação, a fobia surge em parte porque os estímulos que induzem compartilham características visuais básicas com alguns organismos perigosos.
Na investigação, eles descobriram que 16% dos participantes sofreram reações viscerais intensamente desagradáveis relacionadas a essa fobia. Mesmo assim, os autores acreditam que todas as pessoas, apesar de não terem consciência disso, têm tendências trifóbicas, pois também observaram que aqueles que alegavam não sofrer com essa aversão não se sentiam à vontade para olhar outras imagens. E, segundo Cole, o ser humano está configurado para ter medo do que era perigoso em um passado evolutivo.
Atualmente, Cole e Wilkins estão conduzindo vários estudos para descobrir se as características espectrais dos objetos do cotidiano são a razão que explicaria por que um objeto é escolhido em detrimento de outro.
As fobias ocorrem através da biologia ou do aprendizado? Uma pergunta que parece tão simples, segundo os especialistas consultados, parece não ter uma resposta fácil ou clara. No entanto, embora possa ser afirmado que eles surgem ao longo da vida, após sofrer um evento traumático (que causa um medo invalidante e que é a forma mais comum) ou irracionalmente (o medo de cães é mais fácil tê-lo se os pais já os temiam), eles também geralmente se manifestam em pessoas com uma certa predisposição ou vulnerabilidade biológica. Ou seja, existem alguns fatores genéticos e ambientais que levam um indivíduo a sofrer esse problema psicológico. Quando uma pessoa, por qualquer motivo, está sob estresse, a fobia é desencadeada.
Os primeiros sinais geralmente se manifestam na adolescência, acima de 17 anos. De um modo geral, as quase 250 fobias descritas na literatura científica são classificadas em três grandes grupos:
Fobia social É o medo de ser julgado negativamente pelos outros. Esta seção inclui o medo de falar ou agir em grupos, participar de reuniões sociais ou estabelecer novos relacionamentos, entre outros.
Fobias específicas Ocorre quando o medo é um estímulo específico: medo de certos animais ou alimentos, o médico, feridas, espaços fechados, altura ou vôo.
Agorafobia Pelo contrário, essa fobia é o medo de uma infinidade de estímulos mistos (para qualquer espaço livre, transporte, espaços fechados), mesmo para os sintomas de ansiedade que contribuem para a sensação afetada de perigo iminente à sua saúde (como sofrer desmaios e ataque cardíaco). É a fobia mais incapacitante.
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A exibição das células de um favo de mel, formigueiro, flores como bolhas de lótus ou sabão pode ativar essa fobia. Até agora, acreditava-se que não era muito frequente, no entanto, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, mostrou que esse não é o caso. Este artigo descreve o que é trifobia e qual é a origem das fobias, um problema psicológico que não mostra dados de prevalência insignificantes na população espanhola.
A trifobia, também chamada fobia de padrão repetitivo, é o medo irracional causado pela visualização de figuras geométricas próximas. Não há muitos estudos a esse respeito e alguns especialistas, como Arnold Wilkins e Geoff Cole, mantidos pelos primeiros autores interessados nessa fobia, acreditam que a repulsa a essas formas não se baseia em um medo cultural aprendido. Embora não esteja incluído no 'Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais' (DSM) de referência para numerosos psicólogos e psiquiatras, especialistas dizem que muitas pessoas afirmam sofrer um medo irracional de grupos de pequenas formas geométricas.
O que é trifobia?
De acordo com Geoff G. Cole e Arnold J. Wilkins, pesquisadores do Centro de Ciência Cerebral da Universidade Britânica de Essex, em Colchester, essa fobia pouco estudada seria mais difundida entre a população do que se pensava originalmente, seja em sua forma aguda ou crônica. Eles apontam no artigo 'Medo de Buracos', publicado recentemente em 'Ciência Psicológica', que pode ser o resultado de uma função visual evolutiva, desenvolvida durante a evolução humana, relacionada a alguns animais peçonhentos. Por esse motivo, é diferente das outras fobias, que se baseiam no componente cultural aprendido.
Para o estudo, eles realizaram uma análise espectral de imagens (especificamente de sua luz previamente decomposta em radiações monocromáticas) que induzem a trifobia, e encontraram uma composição espectral tipicamente associada a imagens visuais desconfortáveis. Além disso, verificou-se que vários animais potencialmente perigosos também possuem essa característica espectral. Segundo os autores, embora os pacientes não tenham conhecimento da associação, a fobia surge em parte porque os estímulos que induzem compartilham características visuais básicas com alguns organismos perigosos.
Na investigação, eles descobriram que 16% dos participantes sofreram reações viscerais intensamente desagradáveis relacionadas a essa fobia. Mesmo assim, os autores acreditam que todas as pessoas, apesar de não terem consciência disso, têm tendências trifóbicas, pois também observaram que aqueles que alegavam não sofrer com essa aversão não se sentiam à vontade para olhar outras imagens. E, segundo Cole, o ser humano está configurado para ter medo do que era perigoso em um passado evolutivo.
Atualmente, Cole e Wilkins estão conduzindo vários estudos para descobrir se as características espectrais dos objetos do cotidiano são a razão que explicaria por que um objeto é escolhido em detrimento de outro.
Fobia: nasce ou é feita?
As fobias ocorrem através da biologia ou do aprendizado? Uma pergunta que parece tão simples, segundo os especialistas consultados, parece não ter uma resposta fácil ou clara. No entanto, embora possa ser afirmado que eles surgem ao longo da vida, após sofrer um evento traumático (que causa um medo invalidante e que é a forma mais comum) ou irracionalmente (o medo de cães é mais fácil tê-lo se os pais já os temiam), eles também geralmente se manifestam em pessoas com uma certa predisposição ou vulnerabilidade biológica. Ou seja, existem alguns fatores genéticos e ambientais que levam um indivíduo a sofrer esse problema psicológico. Quando uma pessoa, por qualquer motivo, está sob estresse, a fobia é desencadeada.
Os primeiros sinais geralmente se manifestam na adolescência, acima de 17 anos. De um modo geral, as quase 250 fobias descritas na literatura científica são classificadas em três grandes grupos:
Fobia social É o medo de ser julgado negativamente pelos outros. Esta seção inclui o medo de falar ou agir em grupos, participar de reuniões sociais ou estabelecer novos relacionamentos, entre outros.
Fobias específicas Ocorre quando o medo é um estímulo específico: medo de certos animais ou alimentos, o médico, feridas, espaços fechados, altura ou vôo.
Agorafobia Pelo contrário, essa fobia é o medo de uma infinidade de estímulos mistos (para qualquer espaço livre, transporte, espaços fechados), mesmo para os sintomas de ansiedade que contribuem para a sensação afetada de perigo iminente à sua saúde (como sofrer desmaios e ataque cardíaco). É a fobia mais incapacitante.
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