A América Latina registrou a maior taxa de cesariana do planeta.
Leia em Português
- A América Latina é a região com a maior taxa de cesarianas do mundo, conforme revelado por um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O grupo de países que compõe a América Latina tem uma taxa média de cesariana de 44, 3%, enquanto no outro extremo desse indicador é a África Subsaariana, onde apenas 4, 1% dos partos são realizados sob essa técnica cirúrgica. . Segundo a OMS, existe uma forte relação entre a renda das gestantes e a prática da cesariana como alternativa ao parto normal.
No entanto, esse não é o único fator que gera um índice alto em países considerados de renda média, como o Brasil ou a República Dominicana. De acordo com Marleen Temmerman, cientista da Universidade Aga Khan (Quênia) e coordenadora deste relatório, a falta de habilidades das equipes médicas para lidar com partos normais difíceis e o menor custo da cesariana também influenciam esses dados.
Os números revelados pela OMS, referentes a 2015, também revelam que a República Dominicana e o Brasil são os dois países com maior taxa de cesariana, com 58, 1% e 55, 5% dos partos realizados com esse tipo de intervenção. respectivamente.
Em agosto deste ano, uma investigação da revista científica Plos One já revelou que a América Latina é a região com maior índice de cesarianas. Os novos dados da OMS confirmam esses achados e sublinham que apenas entre 10% e 15% dos partos cesáreos na região realmente exigiam esse tipo de técnica por razões estritamente médicas.
Patryk Kosmider
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Medicação Sexo Nutrição
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- A América Latina é a região com a maior taxa de cesarianas do mundo, conforme revelado por um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O grupo de países que compõe a América Latina tem uma taxa média de cesariana de 44, 3%, enquanto no outro extremo desse indicador é a África Subsaariana, onde apenas 4, 1% dos partos são realizados sob essa técnica cirúrgica. . Segundo a OMS, existe uma forte relação entre a renda das gestantes e a prática da cesariana como alternativa ao parto normal.
No entanto, esse não é o único fator que gera um índice alto em países considerados de renda média, como o Brasil ou a República Dominicana. De acordo com Marleen Temmerman, cientista da Universidade Aga Khan (Quênia) e coordenadora deste relatório, a falta de habilidades das equipes médicas para lidar com partos normais difíceis e o menor custo da cesariana também influenciam esses dados.
Os números revelados pela OMS, referentes a 2015, também revelam que a República Dominicana e o Brasil são os dois países com maior taxa de cesariana, com 58, 1% e 55, 5% dos partos realizados com esse tipo de intervenção. respectivamente.
Em agosto deste ano, uma investigação da revista científica Plos One já revelou que a América Latina é a região com maior índice de cesarianas. Os novos dados da OMS confirmam esses achados e sublinham que apenas entre 10% e 15% dos partos cesáreos na região realmente exigiam esse tipo de técnica por razões estritamente médicas.
Patryk Kosmider