Sexo na pandemia de coronavírus levanta muitas questões. É seguro? Quais regras devem ser seguidas? Nem todas as perguntas foram respondidas oficialmente, mas pesquisas recentes comprovam que pelo menos os espermatozoides dos sobreviventes estão livres do coronavírus.
O coronavírus é transmitido principalmente por gotículas. A base da profilaxia são a higiene das mãos, máscaras e distância de segurança. Você nunca sabe se mesmo a pessoa mais próxima está na fase assintomática da infecção. Então, ele pode transmitir o coronavírus para você. Portanto, parece que até o fim da pandemia, sexo relativamente seguro só pode ser feito com um parceiro com quem estejamos em quarentena. No entanto, o risco permanecerá assim.
Mas os cientistas foram atormentados por outra pergunta.
O coronavírus está no sêmen?
E essa era uma pergunta legítima. Por exemplo, os vírus Zika e Ebola eram transmitidos sexualmente, o que tornava muito difícil combater as epidemias que eles causavam. Um grupo internacional de cientistas dos Estados Unidos e da China se comprometeu a verificar esse aspecto da infecção por coronavírus. Os resultados foram anunciados na revista Fertility and Sterility
Durante o estudo, eles não encontraram nenhuma evidência de COVID-19 no sêmen de 34 homens adultos chineses. Em média, os indivíduos foram examinados um mês após o término da infecção.
Coronavírus no sêmen - por que é tão importante?
Os autores do estudo observam que suas descobertas foram reconhecidamente baseadas em uma pequena amostra de indivíduos, mas isso não diminuiu a relevância de seus resultados, pois mostraram que o vírus pode não aparecer nos testículos.
"Se uma doença como a COVID-19 fosse sexualmente transmissível, seria muito mais difícil pará-la", escreveu o co-autor do estudo, Dr. James M. Hotaling, em um comunicado à imprensa. - Também pode ter consequências graves para a saúde reprodutiva do homem no futuro.
Os pesquisadores também apontam que é possível que um homem com uma forma grave de COVID-19 possa ter uma carga viral mais alta, o que pode levar a uma maior probabilidade de infecção de esperma. “Simplesmente não temos uma resposta para isso agora”, concluiu o Dr. Hotaling.
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