Terça-feira, 18 de dezembro de 2012.- Se você é uma das pessoas que esquece o celular em casa e entra em pânico e invade a ansiedade de se sentir desconectada do resto do mundo, talvez seja uma das muitas (mais da metade ) em todo o mundo que sofrem de nomofobia. Nomofobia é definida como o medo irracional de sair de casa sem o telefone celular. O termo é uma abreviação da expressão em inglês "no-mobile-phone phobia".
96% dos espanhóis têm telefones celulares, número que ultrapassa os EUA, China ou França. 26% dos usuários têm dois telefones e 2% têm até 3 telefones. 33% dos espanhóis navegam na Internet pelo telefone.
A Espanha é o país com mais telefones celulares por habitante, quase 10 milhões de espanhóis usam o whatsapp para enviar mensagens, fotos, etc. "Todos esses números tornam nosso país especialmente sensível a esse tipo de novas doenças", alertaram eles do Centro de Estudos Especializados em Transtornos de Ansiedade (CEETA).
Estudos realizados por esse centro revelaram que quase 53% dos usuários de celulares tendem a se sentir ansiosos quando "perdem o celular, a bateria acaba, o equilíbrio ou a cobertura da rede", explica o diretor. do CEETA na Espanha, Marina Dolgopol.
Sair sem telefone celular pode criar instabilidade, agressividade e dificuldades de concentração (sintomas típicos de transtornos de ansiedade). Geralmente é acompanhado por sintomas como mal-estar geral, hipervigilância, inquietação, medo de ser desconectado ou isolado: sentir que o telefone ou as conversas realizadas geram tranquilidade, verificação constante da recepção de mensagens, correios e visitas às aplicações de redes sociais, perda de oportunidades de emprego, consulta permanente de notícias, preocupação excessiva com o que poderia acontecer se a pessoa não estivesse conectada, crise de pânico, agorafobia
Essa condição cresceu 13% nos últimos quatro anos, porque cada vez mais consumidores estão ligados a seus smartphones e a tecnologia está se tornando mais acessível e econômica. "Uma pessoa consulta seu telefone celular em média 34 vezes por dia", explicam eles do CEETA.
"As pessoas que sofrem de nomofobia expressam que seu telefone é sua vida, que é tudo, e lhes dá a sensação de se sentirem acompanhadas", diz Marina Dolgopol.
Mulheres e adolescentes tendem a sofrer mais com isso. Os adultos exercem uma influência muito importante na vida das crianças por meio de seu comportamento, levando a situações como a impossibilidade de deixá-lo, mesmo em momentos de reunião familiar, como compartilhar um jantar ou reunião. Jovens entre 18 e 24 anos têm maior probabilidade de sofrer de homofobia. Dentro dessa faixa, 8% dos estudantes universitários sofrem mais.
Segundo Marina Dolgopol, "a chave é aprender a se controlar, livrar-se do celular gradualmente, enfrentar de maneira isolada os sentimentos e pensamentos negativos derivados dessa condição, como crises de pânico".
Para evitar esse problema, os pais são aconselhados a evitar que os filhos se conectem à rede do quarto e estabeleçam horários para o uso correto das tecnologias.
"É preciso separar momentos. A noite é para dormir e, portanto, o celular deve ser desligado; da mesma forma, o jantar é para o almoço e não para estar com o celular", explica o diretor do CEETA.
No Centro de Estudos Especializados em Transtornos de Ansiedade, é recomendável procurar um psicólogo para resolver o problema o mais rápido possível, se já tiver sido detectado que ele apresenta alguns desses sintomas.
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96% dos espanhóis têm telefones celulares, número que ultrapassa os EUA, China ou França. 26% dos usuários têm dois telefones e 2% têm até 3 telefones. 33% dos espanhóis navegam na Internet pelo telefone.
A Espanha é o país com mais telefones celulares por habitante, quase 10 milhões de espanhóis usam o whatsapp para enviar mensagens, fotos, etc. "Todos esses números tornam nosso país especialmente sensível a esse tipo de novas doenças", alertaram eles do Centro de Estudos Especializados em Transtornos de Ansiedade (CEETA).
Estudos realizados por esse centro revelaram que quase 53% dos usuários de celulares tendem a se sentir ansiosos quando "perdem o celular, a bateria acaba, o equilíbrio ou a cobertura da rede", explica o diretor. do CEETA na Espanha, Marina Dolgopol.
SINTOMAS DA NOMOPOBIA
Sair sem telefone celular pode criar instabilidade, agressividade e dificuldades de concentração (sintomas típicos de transtornos de ansiedade). Geralmente é acompanhado por sintomas como mal-estar geral, hipervigilância, inquietação, medo de ser desconectado ou isolado: sentir que o telefone ou as conversas realizadas geram tranquilidade, verificação constante da recepção de mensagens, correios e visitas às aplicações de redes sociais, perda de oportunidades de emprego, consulta permanente de notícias, preocupação excessiva com o que poderia acontecer se a pessoa não estivesse conectada, crise de pânico, agorafobia
Essa condição cresceu 13% nos últimos quatro anos, porque cada vez mais consumidores estão ligados a seus smartphones e a tecnologia está se tornando mais acessível e econômica. "Uma pessoa consulta seu telefone celular em média 34 vezes por dia", explicam eles do CEETA.
"As pessoas que sofrem de nomofobia expressam que seu telefone é sua vida, que é tudo, e lhes dá a sensação de se sentirem acompanhadas", diz Marina Dolgopol.
Mulheres e adolescentes tendem a sofrer mais com isso. Os adultos exercem uma influência muito importante na vida das crianças por meio de seu comportamento, levando a situações como a impossibilidade de deixá-lo, mesmo em momentos de reunião familiar, como compartilhar um jantar ou reunião. Jovens entre 18 e 24 anos têm maior probabilidade de sofrer de homofobia. Dentro dessa faixa, 8% dos estudantes universitários sofrem mais.
COMO EVITAR?
Segundo Marina Dolgopol, "a chave é aprender a se controlar, livrar-se do celular gradualmente, enfrentar de maneira isolada os sentimentos e pensamentos negativos derivados dessa condição, como crises de pânico".
Para evitar esse problema, os pais são aconselhados a evitar que os filhos se conectem à rede do quarto e estabeleçam horários para o uso correto das tecnologias.
"É preciso separar momentos. A noite é para dormir e, portanto, o celular deve ser desligado; da mesma forma, o jantar é para o almoço e não para estar com o celular", explica o diretor do CEETA.
No Centro de Estudos Especializados em Transtornos de Ansiedade, é recomendável procurar um psicólogo para resolver o problema o mais rápido possível, se já tiver sido detectado que ele apresenta alguns desses sintomas.
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