El País.com
24/05/2010
Mais de 5.300 pessoas esperam um órgão na Espanha. O número chega a 56.000 pacientes em toda a Europa. Com a futura entrada em vigor da diretiva européia para transplantes de órgãos - que foi aprovada na última quinta-feira - o tempo de espera pode ser reduzido.
Com a nova legislação aprovada, será criada uma rede através da qual um órgão de um francês, por exemplo, pode ir para um espanhol.
A espera média de um pulmão é de cinco meses e de um fígado de quatro meses.
A Coordenação Europeia de Intercâmbio de Órgãos que consagra a nova diretiva já existe, mas o número de países participantes nela será ampliado. Isso beneficiará acima de tudo, de acordo com Rafael Matesanz, diretor da Organização Nacional de Transplantes, para crianças. Aqueles que por tamanho e especificidade têm mais dificuldade em obter um novo órgão. Seja o seu primeiro transplante ou o seu segundo.
Na Espanha, o número de pacientes na lista de espera para obter um órgão permanece estável há cerca de 5.000 ou 5.500 anos, segundo Matesanz. Este valor é baixo em comparação com os países vizinhos.
Na Alemanha, existem quase 12.000 pessoas na lista de espera. Na França, cerca de 8.000.
Mas, na realidade, o número de pacientes que esperam não é tão importante, mas quanto tempo eles têm que esperar. "Isso varia para cada órgão: para um coração, o tempo médio de espera é de dois meses, para um fígado, quatro, e para o pulmão, cerca de cinco".
Os pacientes que precisam de um rim têm mais tempo para esperar: uma média de 18 meses. "O motivo é que o rim não é um órgão vital e o paciente pode sofrer diálise", explica Matesanz.
Na Espanha, a taxa de doadores de órgãos é de 34 por milhão de habitantes, bem acima da média da União Europeia (18 por milhão).
Para obter um aumento de doações, a Espanha aprovou recentemente a doação de órgãos vivos entre estranhos, conhecido como "bom método samaritano". A transferência de órgãos entre familiares ou amigos já existia.
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Nutrição Diferente Medicação
24/05/2010
Mais de 5.300 pessoas esperam um órgão na Espanha. O número chega a 56.000 pacientes em toda a Europa. Com a futura entrada em vigor da diretiva européia para transplantes de órgãos - que foi aprovada na última quinta-feira - o tempo de espera pode ser reduzido.
Com a nova legislação aprovada, será criada uma rede através da qual um órgão de um francês, por exemplo, pode ir para um espanhol.
A espera média de um pulmão é de cinco meses e de um fígado de quatro meses.
A Coordenação Europeia de Intercâmbio de Órgãos que consagra a nova diretiva já existe, mas o número de países participantes nela será ampliado. Isso beneficiará acima de tudo, de acordo com Rafael Matesanz, diretor da Organização Nacional de Transplantes, para crianças. Aqueles que por tamanho e especificidade têm mais dificuldade em obter um novo órgão. Seja o seu primeiro transplante ou o seu segundo.
Na Espanha, o número de pacientes na lista de espera para obter um órgão permanece estável há cerca de 5.000 ou 5.500 anos, segundo Matesanz. Este valor é baixo em comparação com os países vizinhos.
Na Alemanha, existem quase 12.000 pessoas na lista de espera. Na França, cerca de 8.000.
Mas, na realidade, o número de pacientes que esperam não é tão importante, mas quanto tempo eles têm que esperar. "Isso varia para cada órgão: para um coração, o tempo médio de espera é de dois meses, para um fígado, quatro, e para o pulmão, cerca de cinco".
Os pacientes que precisam de um rim têm mais tempo para esperar: uma média de 18 meses. "O motivo é que o rim não é um órgão vital e o paciente pode sofrer diálise", explica Matesanz.
Na Espanha, a taxa de doadores de órgãos é de 34 por milhão de habitantes, bem acima da média da União Europeia (18 por milhão).
Para obter um aumento de doações, a Espanha aprovou recentemente a doação de órgãos vivos entre estranhos, conhecido como "bom método samaritano". A transferência de órgãos entre familiares ou amigos já existia.